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Alckmin diz ser contra piso salarial nacional para PMs

Governador alertou sobre o risco de outras categorias buscarem definições nos valores salariais caso a medida seja aprovada

Alckmin teria manifestado sua rejeição à proposta em café da manhã realizado no Palácio dos Bandeirantes com 50 dos 70 deputados federais que compõem a bancada paulista na Câmara (Mario Rodrigues/VEJA São Paulo)

Alckmin teria manifestado sua rejeição à proposta em café da manhã realizado no Palácio dos Bandeirantes com 50 dos 70 deputados federais que compõem a bancada paulista na Câmara (Mario Rodrigues/VEJA São Paulo)

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Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2011 às 14h16.

São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), posicionou-se hoje contra a aprovação pelo Congresso da chamada PEC 300, que cria o piso salarial nacional para os policiais militares e civis e para o Corpo de Bombeiros. O governador teria manifestado sua rejeição à proposta em café da manhã realizado no Palácio dos Bandeirantes com 50 dos 70 deputados federais que compõem a bancada paulista na Câmara. A reunião, feita a portas fechadas, contou com a participação dos senadores Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), Marta Suplicy (PT) e Eduardo Suplicy (PT).

O governador alertou, segundo parlamentares presentes, sobre o risco de outras categorias buscarem definições nos valores salariais caso a medida seja aprovada. "Ele falou que é contra por princípio, até porque, se começar a definir pisos salariais pela Constituição, vai abrir a possibilidade de vários segmentos buscarem o mesmo caminho", afirmou o deputado federal Arlindo Chinaglia (PT).

O petista ressaltou que a bancada de seu partido também tem restrições em relação à proposta. "Nunca fomos favoráveis a se colocar um valor salarial na Constituição Federal, como prevê a proposta inicial", disse. "O que a bancada do PT defende é a criação de um Fundo Nacional de Segurança". A PEC 300 tem sido criticada pelos governadores, que no mês passado decidiram acionar as bancadas estaduais para impedir que a medida seja aprovada como está.

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