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Alckmin defende revisão da dívida de São Paulo

O governador de São Paulo quer que a presidente-eleita, Dilma Rousseff, negocie com Estados e municípios a dívida pública

Geraldo Alckmin cobrou revisão, sem estresse e a médio prazo (Divulgação)

Geraldo Alckmin cobrou revisão, sem estresse e a médio prazo (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2010 às 09h23.

São Paulo - O governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), cobrou ontem - “sem estresse” e “a médio prazo” - que a presidente eleita, Dilma Rousseff (PT), negocie com Estados e municípios a dívida pública. O tucano pede mudança no indexador da dívida, demanda similar à do ex-governador José Serra (PSDB) em 2006, após ter sido eleito.

Hoje, a dívida de São Paulo é de R$ 160 bilhões. Segundo o secretário da Fazenda do governo paulista, Mauro Ricardo Costa, o Estado deve despender este ano R$ 9 bilhões para pagá-la. Alckmin afirmou que o Estado está “rigorosamente em dia” com os pagamentos da dívida, mas mostrou preocupação com a “instabilidade” do índice que a rege.

A dívida paulista é corrigida desde 1997 pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) mais 6% de juros. No ano passado, o IGP-DI deu fôlego ao Estado porque sofreu uma queda anual de 1,43%. No entanto, este ano o índice acumula alta entre janeiro e setembro de 8,04%.

“O IGP-DI pode chegar a quase 10%, provavelmente vai passar de 9%”, estimou Alckmin. “Ele é muito instável. Se somar os 6% de juro vai dar mais de 15% a correção da dívida”, anotou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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