Mundo

Alckmin amplia citações a Serra no horário gratuito

A inserção do PSDB também investiu num tom mais popular, apresentando Alckmin como um candidato que se preocupa com a população mais carente

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

O PSDB aumentou a presença do presidenciável da sigla, José Serra, na inserção do candidato a governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, no horário eleitoral gratuito exibido na TV hoje (27) à noite. Nas peças anteriores, Serra era citado no máximo em duas oportunidades.

Na noite de hoje, o nome de Serra foi dito cinco vezes, com a presença de imagens do tucano quando governador de São Paulo. A maior exposição do presidenciável nas propagandas estaduais faz parte de esforço do PSDB para alavancar o desempenho de Serra nas pesquisas de intenções de voto, revertendo o cenário de queda registrado nos últimos levantamentos.

O presidenciável do PSDB foi citado quando foram listadas realizações da sigla à frente do Palácio dos Bandeirantes, como o Bom Prato ("o Serra ajudou"), o Dose Certa ("o Serra dobrou o número de remédios distribuídos de graça"), o Acessa São Paulo ("o Geraldo fez e o Serra ampliou") e a ampliação da rede de metrô na capital paulista ("o Geraldo ampliou e o Serra deu o maior gás"). O candidato do PSDB à sucessão presidencial também foi citado por um eleitor, que disse ter votado no Alckmin e no Serra e vai continuar votando neles "quantas vezes for possível".

A inserção do PSDB também investiu num tom mais popular, apresentando Alckmin como um candidato que se preocupa com a população mais carente. Em imagens do restaurante Bom Prato, uma das iniciativas implantadas pelo PSDB em São Paulo, o candidato apareceu almoçando entre populares, elogiando a comida servida nas unidades. "Feijoada vai bem, ainda mais com esse friozinho".

O candidato do PT, Aloizio Mercadante, repetiu o programa exibido no início da tarde de hoje. O petista focou no tema educação e fez críticas duras à gestão do PSDB na área. "Algumas boas coisas foram feitas, mas para poucos", criticou Mercadante.

"Os alunos estão passando de ano sem aprender em São Paulo." O petista listou uma série de medidas para serem adotadas em um evento governo do PT, como facilitar o acesso de jovens pobres às escolas técnicas estaduais e erradicar o sistema de progressão continuada. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a petista Dilma Rousseff apareceram novamente na inserção do PT, pedindo votos para o candidato.

A propaganda do candidato do PP, Celso Russomanno, mostrou o problema do crack em São Paulo, com imagens de dependentes entrevistados pelo candidato. Um deles reclamou que o governo estadual não lhe dá condições para que se trate do vício. Russomanno acusou o PSDB de mentir para os eleitores. "O governo que está aí mente para você e não cuida dos viciados e drogados" criticou. "O governo não fez nada para remediar essa situação."

Os outros candidatos repetiram as propagandas exibidas na tarde de hoje. Fábio Feldman, do PV, falou sobre obesidade, anorexia e a necessidade de orientar a população a ter uma alimentação saudável. "São sérios problemas de saúde pública", disse.

Paulo Bufalo, do PSOL, defendeu o financiamento público de campanha. Luiz Carlos Prates, o Mancha, do PSTU, pregou a reestatização das empresas "privatizadas". Igor Grabois, do PCB, propôs a desmilitarização da polícia e a formação de um corpo policial único. Anaí Caproni, do PCO, disse que, se eleita, fará um governo "sem representantes do grande capital".

Leia mais notícias sobre Eleições 2010

Siga as notícias do site EXAME sobre Eleições 2010 no Twitter

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasEleiçõesEleições 2010Metrópoles globaisOposição políticaPartidos políticosPolítica no BrasilPSDBsao-paulo

Mais de Mundo

Putin sanciona lei que anula dívidas de quem assinar contrato com o Exército

Eleições no Uruguai: Mujica vira 'principal estrategista' da campanha da esquerda

Israel deixa 19 mortos em novo bombardeio no centro de Beirute

Chefe da Otan se reuniu com Donald Trump nos EUA