Cartunista do Charlie Hebdo segura uma capa do jornal: "Charlie Hebdo tinha insultado Maomé e nos últimos anos tinha perseguido os muçulmanos", acrescentou o Al Shabab (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 9 de janeiro de 2015 às 08h17.
Nairóbi - O grupo jihadista da Somália Al Shabab assegurou nesta sexta-feira que os terroristas que realizaram o ataque contra a revista satírica francesa "Charlie Hebdo", no qual morreram pelo menos 12 pessoas, são "heróis" e assegurou que "milhares de muçulmanos" se alegraram com isso.
"Os dois irmãos se transformaram nos primeiros homens a responder à violação e ataque ao profeta, e a ação dos mujahedins (lutadores pela jihad) alegrou milhares de muçulmanos", assegurou em comunicado lido na rádio somali "Andalus", emissora que faz propaganda dos radicais.
Os suspeitos do massacre na sede da revista em Paris são os irmãos Chérif e Saïd Kouachi, que atualmente são objeto de uma perseguição policial no norte da capital.
"A revista "Charlie Hebdo" tinha insultado Maomé e nos últimos anos tinha perseguido os muçulmanos", acrescentou o Al Shabab, que em 2012 anunciou sua adesão formal a Al Qaeda.