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Al Qaeda reivindica atentado contra ministério no Iêmen

A Al Qaeda na Península Arábica reivindicou o ataque contra o ministério da Defesa, que na quinta-feira deixou 52 mortos em Sana, a capital do Iêmen

Soldados iemenitas em Sana, no Iêmen: combatentes da Al Qaeda são alvo regularmente dos ataques realizados por aviões não tripulados no Iêmen (Mohammed Huwais/AFP)

Soldados iemenitas em Sana, no Iêmen: combatentes da Al Qaeda são alvo regularmente dos ataques realizados por aviões não tripulados no Iêmen (Mohammed Huwais/AFP)

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Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2013 às 08h11.

Dubai - A Al Qaeda na Península Arábica (AQPA) reivindicou o ataque contra o ministério da Defesa, que na quinta-feira deixou 52 mortos em Sanaa, a capital do Iêmen, segundo um comunicado divulgado nesta quinta-feira.

O ministério da Defesa "foi tomado de assalto na quinta-feira (...) depois que os mujahedines (combatentes religiosos) demonstraram que tinha salas de controle de drones e especialistas americanos" , indicou no Twitter a organização.

"Os mujahedines desferiram um duro golpe em uma destas salas", acrescentou em seu comunicado a fundação Al Malahem. "Estes quartéis-generais, em colaboração com os americanos em sua guerra contra os muçulmanos, são um alvo justificado", advertiu a AQPA.

Os combatentes da Al Qaeda são alvo regularmente dos ataques realizados por aviões não tripulados no Iêmen.

Estes ataques, que neste ano mataram dezenas de insurgentes, aparentemente foram realizados pelos Estados Unidos, que ajudam as autoridades iemenitas em sua luta contra a rede extremista e que são os únicos que têm drones na região.

Na quinta-feira, os criminososs concentraram seu ataque contra o hospital militar do gigantesco complexo onde se encontra o ministério da Defesa, situado na entrada da Cidade Velha de Sanaa.

O ataque foi lançado por um terrorista suicida que conduzia um carro-bomba, que forçou uma entrada do ministério e foi seguido por cúmplices a bordo de outro veículo.

Cinco médico - dois alemães, dois vietnamitas e uma iemenita - assim como três enfermeiras - duas filipinas e uma indiana - morreram neste ataque, que também deixou 167 feridos, segundo a comissão de segurança.

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