Mundo

Al Qaeda reivindica ataques contra peregrinos xiitas

No dia 31 de dezembro, uma onda de ataques atingiu duramente uma dezena de cidades em todo o Iraque, deixando 23 mortos e 83 feridos


	Peregrinos xiitas se concentram na cidade de Karbala: A maioria destes grupos atingiu seus objetivos, apesar das medidas de segurança aplicadas
 (AFP/ Mohammed Sawaf)

Peregrinos xiitas se concentram na cidade de Karbala: A maioria destes grupos atingiu seus objetivos, apesar das medidas de segurança aplicadas (AFP/ Mohammed Sawaf)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2014 às 14h32.

Bagdá - O braço armado da rede Al-Qaeda no Iraque reivindicou a autoria de atentados realizados no país na semana passada e no último dia da festa xiita de Arbain, segundo um comunicado rastreado nesta segunda-feira pelo centro de monitoramento de sites islâmicos - SITE.

"Dando continuidade à série de ataques decidida pelo ministério da Guerra do Estado Islâmico do Iraque, Deus foi favorável ao lançamento, por parte dos nossos mujahedines, de uma nova onda de ataques contra alvos cuidadosamente selecionados", destaca um comunicado do braço local da Al-Qaeda.

"A maioria destes grupos atingiu seus objetivos", apesar das medidas de segurança aplicadas "para a proteção dos visitantes politeístas nas tumbas que adoram em Kerbala", cidade santa xiita situada 110 km ao sul de Bagdá.

No dia 31 de dezembro, uma onda de ataques atingiu duramente uma dezena de cidades em todo o Iraque, deixando 23 mortos e 83 feridos, segundo fontes oficiais.

Em 3 de janeiro, um atentado com carro-bomba em Mussayeb contra peregrinos xiitas matou 23 pessoas e feriu outras 50, ao sul de Bagdá.

Os peregrinos seguiam pela estrada para Arbain, por ocasião do período de luto pela morte do imã Hussein, uma das figuras mais reverenciadas do xiismo, assassinado no ano 680 pelas tropas do califa Yazid e sepultado em Kerbala.

Acompanhe tudo sobre:Al QaedaEstado IslâmicoIraqueIslamismoSunitasTerrorismoXiitas

Mais de Mundo

ONU repreende 'objetos inofensivos' sendo usados como explosivos após ataque no Líbano

EUA diz que guerra entre Israel e Hezbollah ainda pode ser evitada

Kamala Harris diz que tem arma de fogo e que quem invadir sua casa será baleado

Após explosões no Líbano, Conselho de Segurança discute a escalada entre Israel e Hezbollah