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Al Qaeda jura vingança por morte de seu melhor atirador

Abu Yussef al Turki, 43 anos, estava há um ano e meio na Síria, onde participou nos combates contra o governo sírio em Hama, Idleb e Latakia

Combatentes da Frente al-Nosra, braço sírio da Al Qaeda, no vilarejo de Aziza (Guillaume Briquet/AFP/AFP)

Combatentes da Frente al-Nosra, braço sírio da Al Qaeda, no vilarejo de Aziza (Guillaume Briquet/AFP/AFP)

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Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2014 às 15h33.

Beirute - A Al Qaeda prometeu nesta quarta-feira vingar seu melhor franco-atirador na Síria, o turco Abu Yussef al-Turki, que morreu em um campo de treinamento sírio bombardeado nesta terça-feira pelos Estados Unidos.

"Os militantes da Frente al-Nosra (facção síria da Al Qaeda) estão muito tristes por sua morte", afirmou à AFP um militante da região de Idleb, noroeste da Síria.

Abu Yussef al Turki, 43 anos, estava há um ano e meio na Síria, onde participou nos combates contra o governo sírio em Hama (centro), Idleb (noroeste) e Latakia (oeste).

Ultimamente se dedicava a formar os combatentes da Al-Nosra.

"Era o sexto melhor 'sniper' (franco-atirador) do mundo e formou 400 franco-atiradores", afirmou um simpatizante, Abu Mussab al Assir, em sua conta no Twitter.

"Nunca matou civis. Sua guerra era contra o regime criminoso de Bashar al-Assad. Por que os Estados Unidos e seus seguidores o assassinaram?", questiona outro internauta em uma mensagem com o hashtag "Abu Yussef al Turki mártir".

Al Watan, jornal sírio ligado ao governo, o apresenta como o "sniper mais conhecido do mundo".

Rebeldes sírios criticaram os bombardeios americanos contra as bases dos jihadistas da Al-Nosra, seus companheiros de armas na luta contra o governo. Os ataques deixaram 50 combatentes mortos.

O Pentágono afirma que atacou bases na Síria do grupo Khorasan, vinculado à Al-Qaeda e que planejava ataques contra alvos ocidentais.

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