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Al Qaeda aproveita tempestade de areia para tomar aeroporto

Os extremistas aproveitaram o mau tempo e as tempestades de areia para lançar uma grande ofensiva contra o aeroporto


	Al-Qaeda: a Síria é vive há mais de quatro anos um conflito que já deixou mais de 240 mil mortos
 (AFP)

Al-Qaeda: a Síria é vive há mais de quatro anos um conflito que já deixou mais de 240 mil mortos (AFP)

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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2015 às 08h50.

Cairo - A Frente al Nusra, grupo sírio ligado à Al Qaeda, assumiu nesta quarta-feira o controle do aeroporto de Abu al Zuhur, a última base militar do regime de Bashar al-Assad na província norte de Idlib, que estava sob forte cerco dos rebeldes há mais de dois anos.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) explicou em comunicado que os extremistas aproveitaram o mau tempo e as tempestades de areia para lançar uma grande ofensiva contra o aeroporto.

Os guardas de Abu al Zuhur evacuaram o aeroporto e se retiraram para outras posições após "o ataque terrorista", precisou a fonte oficial.

Os combates entre a Frente al Nusra, que conta com apoio de outras milícias islamitas rebeldes, e as tropas do regime sírio continuam nos arredores da base.

Até o momento, não há informações sobre baixas, mas o OSDH indicou que há um número indeterminado de mortos e prisioneiros entre os efetivos governamentais.

A Agência "Sana" destacou que os soldados governamentais provocaram "grandes perdas" no grupo rival durante os dois anos de assédio.

O aeroporto estava paralisado há muito tempo já que os aviões do exército sírio não podiam decolar dessa base.

No fim do mês passado, mais de 40 soldados sírios e rebeldes islamitas e jihadistas morreram em combates pelo controle deste aeroporto.

A província de Idlib está quase totalmente controlada pela Frente al Nusra e outros grupos rebeldes sírios. As forças ligadas ao regime de Assad só controlam as localidades de maioria xiita de Kefraya e Al Fua.

Há dois dias, o grupo jihadista Estado Islâmico assumiu o controle da última jazida de petróleo controlada pelas autoridades sírias, situada na província central de Homs.

A Síria é vive há mais de quatro anos um conflito que já deixou mais de 240 mil mortos, segundo o OSDH.

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