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Al-Qaeda ataca prisão no Iêmen e liberta 300 detentos

Um confronto após o ataque terminou com as mortes de dois guardas e cinco presos


	Insurgentes huthis em Sanaa durante protesto em 1º de abril contra a coalizão árabe no Iêmen
 (Mohammed Huwais/AFP)

Insurgentes huthis em Sanaa durante protesto em 1º de abril contra a coalizão árabe no Iêmen (Mohammed Huwais/AFP)

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Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2015 às 08h06.

Aden - A Al-Qaeda na Península Arábica (AQPA) atacou nesta quinta-feira a prisão central de Mukalla, no sudeste do Iêmen, e libertou mais de 300 presos, incluindo um de seus líderes.

"Um dirigente da AQPA, Khaled Batarfi, detido há mais de quatro anos, está entre os mais de 300 prisioneiros que conseguiram escapar da prisão central de Mukalla, na província de Hadramut, após um ataque antes do amanhecer de combatentes da rede extremista", declarou à AFP uma fonte das forças de segurança.

Um confronto após o ataque terminou com as mortes de dois guardas e cinco presos, de acordo com a mesma fonte.

Khaled Batarfi é um dos principais dirigentes da AQPA, sobretudo em Abyan, uma província do sul que foi controlada pela rede extremista durante um ano em 2011/2012.

Na mesma cidade, os combatentes da AQPA atacaram a sede do governo local, a sucursal do Banco Central, a delegacia e uma unidade dos serviços de inteligência, também de acordo com a mesma fonte.

Os jihadistas, se aproveitam do caos no país, onde uma coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita ataca a rebelião xiita dos huthis, que tenta assumir o controle de Aden, a principal cidade do sul do Iêmen.

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