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"Al Qaeda ainda é ameaça real aos EUA", diz Panetta

A CBS lançou trechos de uma entrevista de Panetta que deverá ir ao ar no domingo, com uma discussão da estratégia norte-americana para desmantelar as redes terroristas

Quando perguntado se as forças dos EUA teriam derrotado a Al Qaeda, o secretário disse: "Ainda não. Eles ainda são uma ameaça real. Ainda há a Al Qaeda lá fora" (Paul J. Richards/AFP)

Quando perguntado se as forças dos EUA teriam derrotado a Al Qaeda, o secretário disse: "Ainda não. Eles ainda são uma ameaça real. Ainda há a Al Qaeda lá fora" (Paul J. Richards/AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2012 às 05h43.

Washington - Apesar das mortes de Osama bin Laden e do clérigo radical iemenita Anwar al-Awlaki, que também era procurado pelos EUA, a rede terrorista Al Qaeda continua a ser uma "ameaça real para os Estados Unidos", disse o secretário de Defesa norte-americano, Leon Panetta, em uma entrevista à rede de TV CBS News, na noite desta quarta-feira.

A CBS News lançou trechos de uma entrevista de Panetta que deverá ir ao ar no domingo, na qual o chefe do Pentágono discute a estratégia norte-americana para desmantelar as redes terroristas globais da Al Qaeda. "Estamos atrás da Al Qaeda, onde quer que ela esteja", disse Panetta durante a entrevista.

"É óbvio que estamos enfrentando a Al Qaeda no Paquistão. Estamos confrontando as ligações da rede terrorista no Iêmen, na Somália, no Norte da África...e, claro, também no Afeganistão", disse Panetta.

Quando perguntado se as forças dos EUA teriam derrotado a Al Qaeda, o secretário disse: "Ainda não. Eles ainda são uma ameaça real. Ainda há a Al Qaeda lá fora. E nós temos de continuar pressionando-os, onde quer que eles estejam". Panetta, entretanto, afirmou que as forças dos EUA têm minado significativamente a liderança da rede terrorista.

Da lista dos 10 principais líderes da rede, levantada após os ataques de 11 de setembro de 2001, somente um deles permanece vivo: Ayman al-Zawahiri, que assumiu a Al Qaeda após a morte de bin Laden pelos EUA, em maio, no Paquistão. As informações são da Dow Jones.

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