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Al Jazeera diz que 3 jornalistas foram presos no Egito

A sucursal da Al Jazeera no Cairo está fechada desde 3 de julho, dia do golpe militar que depôs o presidente islâmico Mohamed Mursi


	Funcionária da Al Jazeera no Cairo: sucursal está fechada desde o golpe de julho
 (Mohammed Abed/AFP)

Funcionária da Al Jazeera no Cairo: sucursal está fechada desde o golpe de julho (Mohammed Abed/AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2013 às 08h48.

Cairo - A emissora Al Jazeera disse que as forças de segurança prenderam três jornalistas do canal sob a acusação de terem feito uma transmissão ilegal com um membro da Irmandade Muçulmana em um quarto de hotel.

A sucursal da Al Jazeera no Cairo está fechada desde 3 de julho, dia do golpe militar que depôs o presidente islâmico Mohamed Mursi.

"A segurança estatal recebeu informação de que um membro (da Irmandade) usou duas suítes em um hotel do Cairo para realizar reuniões com outros membros da organização e transformou as suítes em um centro de imprensa", disse o Ministério do Interior.

"Fizeram transmissões ao vivo de notícias que ferem a segurança doméstica, difundindo rumores e falsas notícias ao canal Al Jazeera, do Catar, sem permissões." Um membro da Irmandade e um jornalista australiano que trabalha para a Al Jazeera foram detidos, e transmissores e outros equipamentos foram apreendidos, segundo nota do ministério.

A Al Jazeera disse que foram presos um correspondente, um produtor e um cinegrafista que trabalham para seu serviço em inglês.

O Catar dava forte apoio ao governo da Irmandade, e sua relação com o Egito se deteriorou desde a derrubada de Mursi e a subsequente repressão militar e policial aos seus seguidores.

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