Mundo

Ajuda militar dos EUA contra ebola é exemplo a ser seguido

Declaração foi feita pela presidente da Libéria, um dos países mais atingidos pela epidemia

A presidente da Libéria, Ellen Sirleaf: "minha mensagem aos liberianos é simples: estamos contra-atacando" (Zoom Dosso/AFP)

A presidente da Libéria, Ellen Sirleaf: "minha mensagem aos liberianos é simples: estamos contra-atacando" (Zoom Dosso/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2014 às 15h04.

Monróvia - A presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, comemorou nesta quarta-feira a decisão de seu colega americano, Barack Obama, de apoiar militarmente a luta contra o ebola em seu país.

A decisão de Obama deve servir de exemplo para o resto da comunidade internacional, explicou.

"O anúncio ontem (terça-feira) por parte do governo dos Estados Unidos de uma ajuda militar direta é um momento significativo na batalha contra o ebola", afirmou Sirleaf em um comunicado.

"Esperamos que esta decisão dos Estados Unidos incite o resto da comunidade internacional a agir", acrescentou.

"Esta doença não é apenas um problema liberiano ou da África ocidental. A comunidade internacional em seu conjunto deve se interessar para que esta crise seja resolvida", insistiu a presidente da Libéria, de longe o país mais afetado pela epidemia.

"Não descansarei até que tenhamos vencido o ebola. Minha mensagem aos liberianos é simples: estamos contra-atacando", declarou.

O presidente Barack Obama pediu na terça-feira uma ação rápida contra a epidemia para evitar que centenas de milhares de pessoas sejam contaminadas pelo Ebola, contra o qual a ONU mobilizará 1 bilhão de dólares.

Acompanhe tudo sobre:Países ricosEstados Unidos (EUA)DoençasLibériaEpidemiasEbola

Mais de Mundo

Conversa entre Lula e Trump muda rumo da crise, mas cenário é imprevisível, dizem analistas

Meloni diz não se opor ao reconhecimento do Estado da Palestina, mas com condições

Macron diz que Trump só poderá ganhar Nobel da Paz se 'parar' guerra em Gaza

Trump quer reformular processo de vistos H-1B e atrair profissionais com maiores salários aos EUA