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Ajuda humanitária segue para cidade sitiada na Síria

Mais de 10 caminhões com comida e com remédios e equipamento sanitário viajam para esta população, disse porta-voz da Cruz Vermelha


	Ajuda humanitária: também está prevista a chegada de outro comboio à cidade de Fua e Kefraya, dois povos de maioria xiita sitiados pela Al Qaeda
 (Ammar Abdullah / Reuters)

Ajuda humanitária: também está prevista a chegada de outro comboio à cidade de Fua e Kefraya, dois povos de maioria xiita sitiados pela Al Qaeda (Ammar Abdullah / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2016 às 07h30.

Beirute - Um comboio com ajuda se dirige nesta quarta-feira à cidade síria de Muadamiya al-Sham, localizada ao sudoeste de Damasco e sitiada pelas forças do regime, informaram ativistas e fontes humanitárias.

Mais de 10 caminhões com comida e com remédios e equipamento sanitário viajam para esta população, disse à Agência Efe o porta-voz do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) na Síria, Pawel Krzysiek.

A caravana humanitária é organizada pelo CICV e pelo Crescente Vermelho Síria.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos confirmou estas informações e destacou que é esperado o envio de ajuda também às localidades de Madaya e Al Zabadani, na periferia de Damasco e além disso assediadas pelo regime.

Além disso, está prevista a chegada de outro comboio à cidade de Fua e Kefraya, dois povos de maioria xiita da província setentrional de Idlib e sitiados pela Frente al Nusra, a filial síria da Al Qaeda.

Ontem, uma carga com alimentos e equipamentos de higiene chegou à cidade de Al Tal, nos arredores da capital síria e assediada pelos soldados governamentais.

Estes comboios humanitários coincidem com a presença em Genebra de delegações do governo sírio e da oposição em uma tentativa de achar uma solução política ao conflito, no marco de uma conferência patrocinada pela ONU.

Precisamente uma das condições apresentadas pelos opositores para comparecer em Genebra era que a ONU oferecesse garantias que será levantado o assédio das forças governamentais às cidades sitiadas militarmente.

A ONU estima que 4,5 milhões de sírios residem em zonas de difícil acesso, dos quais 400 mil vivem em áreas cercadas.

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