Mundo

Air France suspende voos para Serra Leoa por ebola

Decisão da campanhia aérea responde a uma recomendação do governo, segundo a companhia, que, por outro lado, manterá seus voos para Guiné e Nigéria

Membro da Médicos sem Fronteiras trabalha em Serra Leoa: epidemia já matou mais 1.400 pessoas (Carl de Souza/AFP)

Membro da Médicos sem Fronteiras trabalha em Serra Leoa: epidemia já matou mais 1.400 pessoas (Carl de Souza/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2014 às 16h36.

Paris - A companhia aérea Air France anunciou nesta quarta-feira a suspensão provisória de seus voos para Freetown, a capital de Serra Leoa, a partir desta quinta-feira, devido à epidemia de ebola.

A decisão da Air France responde a uma recomendação do governo, segundo a companhia, que, por outro lado, manterá seus voos para Guiné e Nigéria.

O governo francês recomendou nesta quarta-feira à companhia Air France que suspendesse temporariamente os voos para a capital de Serra Leoa.

"Levando em conta a evolução da epidemia e a situação dos sistemas sanitários (...), os poderes públicos recomendam à companhia Air France que suspenda temporariamente seu serviço de transporte para Freetown", afirma um comunicado emitido depois de uma reunião do Conselho de Ministros.

A coordenação da ONU no combate ao vírus ebola alertou esta semana que a luta contra a epidemia pode levar até seis meses.

A epidemia, que já matou mais 1.400 pessoas e que foi declarada no início do ano na Guiné, antes de se propagar para Libéria e Serra Leoa, e posteriormente Nigéria, é a mais grave da história desta febre hemorrágica, identificada em 1976 na RDC.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaAir FranceAviaçãocompanhias-aereasDoençasEbolaEmpresasEmpresas francesasEpidemias

Mais de Mundo

Juiz adia indefinidamente sentença de Trump por condenação em caso de suborno de ex-atriz pornô

Disney expande lançamentos de filmes no dinâmico mercado chinês

Polícia faz detonação controlada de pacote suspeito perto da Embaixada dos EUA em Londres

Quem é Pam Bondi indicada por Trump para chefiar Departamento de Justiça após desistência de Gaetz