Mundo

Air France recorre de veredicto sobre Concorde

Continental foi condenada em primeira instância e anunciou que vai recorrer do parecer judiciário

Aviões da Air France: Continental Airlines foi condenada a pagar € 1 mi à aérea francesa (Pascal Le Segretain/Getty Images)

Aviões da Air France: Continental Airlines foi condenada a pagar € 1 mi à aérea francesa (Pascal Le Segretain/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2011 às 14h26.

Paris - A companhia aérea Air France, inocentada no julgamento sobre o acidente do Concorde que provocou 113 mortes no ano 2000 nas proximidades de Paris, recorreu da sentença que condena a americana Continental para se defender, anunciou um advogado da empresa à AFP.

A Continental Airlines anunciou que recorreria da condenação logo após o anúncio do veredicto no dia 6 de dezembro.

A companhia americana foi condenada em primeira instância a pagar um milhão de euros (1,35 milhão de dólares) a título de danos e prejuízos à Air France, que usava o avião supersônico, e a pagar uma multa de 200.000 euros (265.000 dólares) por homicídios involuntários.

"Apresentamos nossa ação (judicial) ontem (quarta-feira) ante a corte de apelação de Versalhes porque a Continental foi muito agressiva conosco na primeira instância", afirmou o advogado Fernand Garnault.

"Queremos contar com as mesmas armas que a Continental para nossa defesa. Eles foram muito agressivos e inexatos a nível técnico e factual na instância", completou.

Com o recurso, a Air France pretende continuar tendo acesso ao caso para "evitar qualquer golpe baixo da rival", disse o advogado.

Acompanhe tudo sobre:acidentes-de-aviaoAir FranceAviaçãocompanhias-aereasEmpresasEmpresas francesasEuropaFrançaJustiçaPaíses ricosSetor de transporte

Mais de Mundo

Reino Unido pede a seus cidadãos que deixem o Líbano em voos comerciais

Qual o risco de guerra entre Líbano e Israel após as explosões de pagers?

Guarda Revolucionária do Irã promete 'resposta esmagadora' por ataques no Líbano

Biden receberá Zelensky na Casa Branca para falar sobre guerra com a Rússia