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Air France cancelará amanhã 20% dos voos de longa distância

revisões para amanhã foram passadas por uma porta-voz da Air France, que detalhou que "podem variar" por ajustes de última hora


	Air France: hoje a companhia aérea francesa operou com 60% de suas conexões
 (Balint Porneczi/Bloomberg)

Air France: hoje a companhia aérea francesa operou com 60% de suas conexões (Balint Porneczi/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 29 de setembro de 2014 às 16h07.

Paris - A companhia aérea Air France terá que cancelar amanhã 20% de seus voos longos por conta do processo progressivo de volta à normalidade, após duas semanas de greve, contudo espera manter a totalidade de suas conexões de curta e média distâncias.

As previsões para amanhã foram passadas por uma porta-voz da Air France, que detalhou que "podem variar" por ajustes de última hora. Ele disse à Agência Efe que apesar do fim da greve, os voos continuam sendo suspensos por conta das mudanças de escala de algumas tripulações que foram divididas nestes últimos dias.

Hoje, a companhia aérea francesa operou com 60% de suas conexões, como tinha previsto, uma vez que o principal sindicato de pilotos, o SNPL, anunciou que retirava a convocação de greve. Embora haja outro sindicado mantendo a chamada à greve até amanhã (Spaf), trata-se de um grupo minoritário, de acordo com a mesma fonte.

A Air France calcula que durante as duas semanas de greve, aproximadamente 78 mil pessoas por dia não puderam fazer suas viagens. Sobre o custo da paralisação, a empresa afirma que ainda não fez um cálculo preciso, mas estima que tenha sido entre 15 e 20 milhões de euros por dia, sem levar em conta as indenizações dos passageiros afetados.

O SNPL pôs fim ao protesto sem ter chegado a um acordo com a direção sobre o principal ponto do conflito, o estatuto de trabalho da filial de baixo custo Transavia France. Na quinta-feira passada, para tentar conseguir um compromisso, a empresa renunciou seu projeto de criar uma nova filial, a Transavia Europe para criar novas bases de operações fora da França e da Holanda, com condições trabalhistas menos favoráveis para os empregados.

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