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Ainda não há rastros do MH370 depois de 6 meses

As autoridades australianas, que lideram a equipe internacional de busca, indicaram que em duas semanas começará uma nova fase de rastreamento submarino


	Mergulhador busca a caixa-preta do voo MH370: não se encontrou nem sequer um pequeno pedaço da fuselagem da aeronave
 (Leut Ryan Davis/AFP/AFP)

Mergulhador busca a caixa-preta do voo MH370: não se encontrou nem sequer um pequeno pedaço da fuselagem da aeronave (Leut Ryan Davis/AFP/AFP)

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Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2014 às 08h22.

Sydney (Austrália) - Completados nesta segunda-feira seis meses do desaparecimento do voo MH370 da Malaysia Airlines, as autoridades ainda não encontraram rastros da aeronave, que segundo as investigações caiu em algum lugar das águas do sul do oceano Índico.

O voo MH370 da Malaysia Airlines, um Boeing 777-200er, decolou de Kuala Lumpur na madrugada do dia 8 de março com 239 pessoas a bordo e tinha previsto chegar a Pequim seis horas mais tarde.

No entanto, aos 40 minutos de sua decolagem o avião desapareceu subitamente das telas do radar.

As autoridades malaias asseguram que o aparelho mudou de rumo em uma "ação deliberada" para atravessar a Península de Malaca em direção contrária a seu trajeto inicial sem motivo aparente.

Segundo o grupo de especialistas que estuda o caso, o avião voou em direção ao sul do Índico com todas as pessoas a bordo inconscientes pela falta de oxigênio até ficar sem combustível e cair ao mar.

Desde então não se encontrou nem sequer um pequeno pedaço da fuselagem da aeronave que ratifique seu acidente final.

As autoridades australianas, que lideram a equipe internacional de busca, indicaram que em duas semanas começará uma nova fase de rastreamento submarino dentro de uma área designada, que abrange cerca de 60 mil quilômetros quadrados, após cartografar parte do fundo oceânico.

Os familiares das vítimas ainda buscam respostas sobre esta tragédia que obrigou o governo malaio a tomar o controle da Malaysia Airlines, que também sofreu outra tragédia em julho passado com a queda de um de seus aviões no leste da Ucrânia, onde morreram 298 pessoas. 

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