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Ainda com covid-19, Donald Trump deixa hospital

Presidente americano saiu do hospital às 19h30 no horário de Brasília nesta segunda-feira

Donald Trump: presidente ficou menos de uma semana internado (Jonathan Ernst/Reuters)

Donald Trump: presidente ficou menos de uma semana internado (Jonathan Ernst/Reuters)

Tamires Vitorio

Tamires Vitorio

Publicado em 5 de outubro de 2020 às 19h47.

Última atualização em 6 de outubro de 2020 às 10h17.

O presidente americano Donald Trump, que anunciou na sexta-feira passada que havia sido infectado pelo novo coronavírus, acabade ter alta nesta segunda-feira, 5, do hospital Walter Reed. O anúncio da saída de Trump foi feito por ele mesmo em seu perfil no Twitter --- onde ele também confirmou que ele e a sua esposa, Melania, estavam doentes.

Trump saiu do hospital às 18h38 desta segunda, apesar de ainda ter um caso ativo de covid-19 e, segundo o jornal The Guardian, saiu rapidamente do hospital, deu um "joinha" e entrou no carro. Quando perguntado sobre quantas pessoas de sua equipe estavam doentes e se ele era um superespalhador, o presidente evitou responder --- e estava usando uma máscara.

O presidente, que foi um grande defensor da cloroquina no início da pandemia, não fez seu tratamento com a medicação. De acordo com o médico da Casa Branca, Sean Conley, Trump foi tratado com uma injeção de oito gramas de uma droga de anticorpos experimental elaborada pela startup americana Regeneron.

Trump, aos 74 anos de idade, integra o grupo de risco da covid-19, mas afirmou não ter "apresentado sintomas mais fortes do que o de uma gripe comum". Segundo o normal americano The New York Times, Trump também foi tratado com o remdesivir e tomou o corticosteroide dexametasona.

Mais cedo, o presidente tuitou "não tenha medo da covid, não deixe que ela domine sua vida". "Eu me sinto melhor do que há 20 anos", escreveu ele. Mas, apesar da alta, os médicos do presidente afirmaram que a situação não está ainda totalmente controlada e que ele "ainda não está fora de perigo".

A doença de Trump trouxe preocupação aos mercados internacionais e brasileiro. Na sexta-feira, dia do anúncio do contágio, as bolsas sofreram um forte baque, em partes recuperado no fechamento desta segunda.

No Brasil, por exemplo, o dólar fechou em queda 1,76% e encerrou o pregão sendo negociado a 5,566 reais na venda. Esta foi a primeira vez em dez dias que a moeda americana fechou abaixo de 5,60 reais. O Ibovespa, principal índice de ações da B3, por sua vez, subiu 2,21% e fechou em 96.089,10 pontos de olho na recuperação do presidente.

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