Mundo

AIEA: mundo deve mudar após Fukushima

Segundo o diretor da agência, não é possível que unidades de energia nuclear retomem a rotina após um acidente desses

Protesto contra energia nuclear: convenção sobre segurança de usinas começa hoje (Toru Yamanaka/AFP)

Protesto contra energia nuclear: convenção sobre segurança de usinas começa hoje (Toru Yamanaka/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2011 às 09h26.

Viena - O mundo deve mudar sua atitude a respeito da energia nuclear após o acidente da central japonesa de Fukushima 1, afirmou nesta segunda-feira em Viena o diretor da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Yukiya Amano.

"A crise de Fukushima Daiichi tem implicações enormes para a energia nuclear e nos confronta a todos com um desafio maior", disse Amano no discurso de abertura de uma reunião da Convenção sobre a Segurança Nuclear (CSN), que começa nesta segunda-feira e prosseguirá até 14 de abril.

"Não podemos retomar uma atitude rotineira depois deste acidente", completou.

A central de Fukushima 1 foi gravemente afetada pelo terremoto e tsunami que abalaram o nordeste do Japão em 11 de março.

A CSN, ratificada por todos os países que possuem centrais nucleares, entrou em vigor em 1996, depois dos acidentes de Three Miles Island (EUA) e Chernobyl (na Ucrânia, na ocasião parte da União Soviética).

O objetivo da convenção é melhorar a segurança das usinas nucleares. A AIEA organiza uma reunião sobre a CSN a cada três anos.

Acompanhe tudo sobre:acidentes-nuclearesÁsiaEmpresasJapãoPaíses ricosTepco

Mais de Mundo

Israel amplia ofensiva em Gaza e toma corredor-chave

Wall Street Journal aponta Brasil como símbolo negativo do protecionismo defendido por Trump

Equador declara estado de exceção em Quito e sete províncias por violência do tráfico

Papa Francisco comparece de surpresa à Basílica de Santa Maria Maior para rezar