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AIE vê importância do Brasil na produção de petróleo

A entidade prevê que a produção brasileira diária crescerá 3,5 milhões de barris até 2035, o melhor desempenho fora da Opep


	Petróleo: "Os campos no pré-sal devem guiar a maior parte do aumento da produção brasileira", cita o documento
 (Petrobras/Divulgação)

Petróleo: "Os campos no pré-sal devem guiar a maior parte do aumento da produção brasileira", cita o documento (Petrobras/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2012 às 10h10.

Londres - Excluídos os tradicionais produtores de petróleo, o Brasil tem a "mais brilhante perspectiva" para a produção da commodity no mundo. A avaliação foi feita nesta segunda-feira pela Agência Internacional de Energia (AIE).

A entidade prevê que a produção brasileira diária crescerá 3,5 milhões de barris até 2035, o melhor desempenho fora da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e o segundo maior do mundo, atrás apenas do Iraque, cujo volume deve aumentar em 5,6 milhões de barris.

No relatório anual sobre as perspectivas mundiais da produção de energia, o Brasil recebeu atenção especial e foi tema de um trecho do documento.

No quadro "Boom de petróleo no Brasil ganha ritmo", a entidade afirma que, além do aumento da produção dos últimos anos, o País ganha importância com a perspectiva de volumes crescentes nos campos do pré-sal.

"Os campos no pré-sal devem guiar a maior parte do aumento da produção brasileira", cita o documento.


Pelas estimativas da AIE, a produção brasileira deve aumentar dos 2,2 milhões de barris diários registrados em 2011 para 5,7 milhões de barris diários em 2035. A estimativa da AIE é de que, no fim desse período, a produção brasileira seja mais que duas vezes maior do que a do México, estimada em 2,6 milhões de barris diários no mesmo ano.

O relatório projeta que o ritmo da produção ganhará força a partir de 2020. Pelas estimativas da AIE, o volume diário brasileiro alcançará 2,8 milhões em 2015, 4,0 milhões em 2020, 5,0 milhões em 2025 e 5,5 milhões em 2030.

Ao comentar as previsões de aumento da produção fora dos tradicionais produtores da Opep, o relatório destaca o aumento do peso de fornecedores "não convencionais": o petróleo extraído em águas profundas no Brasil e o óleo leve do Canadá.

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