Segundo a AIE, os países emergentes é que vão puxar a expansão mundial da geração de energia nos próximos cinco anos, notadamente China, Brasil e Índia (Reuters/Ina Fassbender)
Da Redação
Publicado em 26 de junho de 2013 às 14h21.
Nova York - O Brasil será o terceiro país no mundo que mais vai aumentar a geração de energia nos próximos cinco anos, de acordo com um relatório divulgado nesta quarta-feira pela Agência Internacional de Energia (AIE). China e Estados Unidos são os dois primeiros. Índia e Alemanha vêm após o Brasil.
Nos próximos cinco anos, até 2018, a geração de energia no Brasil terá um acréscimo de 130 terawatts-hora (TWh). A China terá incremento bem maior, com 750 TWh e os EUA terão pouco mais que o Brasil, com 150 TWh.
A China já é o mercado em que a geração de energia renovável mais cresce no mundo e deve continuar sendo nos próximos anos, destaca a diretora executiva da AIE, Maria van der Hoeven.
O relatório ressalta que o país asiático já responde por 40% do crescimento global da geração de energia, sobretudo por investimentos em energia renovável, como hidrelétricas.
Segundo a AIE, os países emergentes é que vão puxar a expansão mundial da geração de energia nos próximos cinco anos, notadamente China, Brasil e Índia. Na Europa, a crise tem atrapalhado os investimentos e a demanda tem sido volátil, ressalta a executiva da agência. O documento foi apresentado hoje em um fórum de energia renovável em Nova York.
Já em crescimento porcentual de geração de energia (e não em termos absolutos), os líderes do ranking da AIE são países menores, encabeçados por Marrocos, África do Sul e Coreia.