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Ahmadinejad volta ao Irã após giro latino-americano

O presidente iraniano disse em Quito que seu povo "resistirá" às pressões internacionais provocadas por seu programa nuclear

O presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, acena para jornalistas antes de partir do aeroporto marechal Sucre, em Quito
 (AFP / Audun Braastad)

O presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, acena para jornalistas antes de partir do aeroporto marechal Sucre, em Quito (AFP / Audun Braastad)

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Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2012 às 21h32.

Quito - O presidente do Irã, Mahmud Ahmadinejad, iniciou nesta sexta-feira a viagem de volta ao seu país, após visitar Quito, última escala de um giro pela América Latina que incluiu Venezuela, Nicarágua e Cuba, onde obteve apoio ao desenvolvimento de seu programa nuclear.

De uma base militar no norte da capital equatoriana, o presidente partiu perto do meio-dia (15H00 de Brasília) a bordo de um avião da Força Aérea Equatoriana (FAE) rumo ao porto de Guayaquil (sudoeste), onde pegará o avião no qual chegou na quinta-feira, procedente de Havana.

Durante a segunda visita feita ao Equador desde 2007, Ahmadinejad conversou com o colega, Rafael Correa, como fez com os chefes de Estado de Venezuela, Hugo Chávez, Nicarágua, Daniel Ortega, e Cuba, Raúl Castro, além do mítico líder cubano, Fidel Castro.

O presidente iraniano disse em Quito que seu povo "resistirá" às pressões internacionais provocadas por seu programa nuclear, criticado pelo Ocidente, por suspeitar que omite a intenção de fabricar armas atômicas.

"Eles (o Ocidente) decidiram nos pressionar mais. Insultam o nosso país e o nosso povo. Está claro que o povo iraniano resistirá", disse Ahmadinejad, ao responder, durante entrevista coletiva, a uma pergunta sobre os questionamentos ao enriquecimento de urânio pelo Irã.

O giro de quase uma semana foi marcado pela tensão crescente que gerou nos Estados Unidos e seus aliados o desenvolvimento do plano nuclear do Irã, depois que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) anunciou, esta semana, que o país havia começado a produzir urânio enriquecido a 20%.

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