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Água potável não chega a quase dois terços dos iemenitas

Segundo ONG, o número de pessoas afetadas equivale às populações de Berlim, Londres, Paris e Roma juntas

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2015 às 12h46.

Sana - Quase dois terços dos habitantes do Iêmen não têm acesso a água potável, dois meses após o início de uma campanha de bombardeios aéreos liderada pela Arábia Saudita contra os rebeldes xiitas huthis apoiados pelo Irã, afirmou nesta terça-feira a ONG Oxfam.

"Os bombardeios aéreos, os combates terrestres e a escassez de combustível fazem com que mais três milhões de iemenitas estejam privados de água potável", o que eleva a 16 milhões o número de iemenitas nesta situação, acrescentou a organização humanitária em um comunicado.

"Estamos falando do equivalente das populações de Berlim, Londres, Paris e Roma juntas", destacou a diretora da organização para o Iêmen, Grace Ommer.

Uma coalizão dirigida pela Arábia Saudita lançou no dia 26 de março uma campanha de bombardeios aéreos no Iêmen em apoio ao presidente Abd Rabo Mansur Hadi, exilado em Riad, e para frear o avanço dos rebeldes, que controlam extensas regiões do país, incluindo a capital, Sanaa.

Embora os ataques aéreos tenham diminuído as capacidades militares da rebelião, não provocaram nenhuma mudança fundamental em terra.

As perspectivas de uma solução política ao conflito continuam distantes, enquanto a população civil sofre as duras consequências dos confrontos.

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