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Agressor do Capitólio nos EUA é condenado à prisão perpétua por tentativa de matar policiais

Edward Kelley, seguidor de Trump, foi condenado por planejar assassinar policiais após o ataque ao Capitólio

Edward Kelley, participante do ataque ao Capitólio, é condenado à prisão perpétua por tentativa de homicídio de policiais. (Stephanie Keith/Reuters)

Edward Kelley, participante do ataque ao Capitólio, é condenado à prisão perpétua por tentativa de homicídio de policiais. (Stephanie Keith/Reuters)

AFP
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Agência de notícias

Publicado em 3 de julho de 2025 às 11h05.

Um dos seguidores de Donald Trump, que participou do ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021, foi condenado na quarta-feira, 2, à prisão perpétua por planejar assassinar os policiais que o investigaram.

Edward Kelley, de 36 anos, foi declarado culpado em novembro por um júri do estado sulista do Tennessee em três acusações, incluindo planejar o assassinato de funcionários federais.

Plano de assassinato e lista de alvos

Segundo a ata da acusação, em 6 de janeiro de 2021 ele confeccionou uma "lista" de agentes do FBI e outros funcionários envolvidos na investigação do ataque.

Kelley é um dos mais de 1.500 membros da multidão que invadiu o Capitólio aos quais Trump concedeu o perdão presidencial em 20 de janeiro, primeiro dia de seu novo mandato.

O perdão presidencial e a defesa de Kelley

Os advogados de Kelley argumentaram que o perdão também abrangia as acusações contra ele neste caso. Mas os promotores apontaram que o ato pelo qual ele foi acusado ocorreu em dezembro de 2022, quase dois anos após o ataque ao Capitólio.

Em 20 de janeiro de 2025, Trump desestimou a maior investigação realizada pelo Departamento de Justiça. Ele concedeu perdão por decreto a cerca de 1.250 condenados pelo caso, comutou as penas de outros 14 e ordenou a suspensão dos processos contra centenas de acusados ainda pendentes de julgamento.

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