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Agressividade da China traz riscos, diz general dos EUA

Segundo general que supervisiona a Força Aérea, agressividade do país em suas demandas territoriais correm o risco de gerar "erros de cálculo"


	Membros da guarda de honra do exército chinês em Pequim, na China
 (Larry Downing-Pool/Getty Images)

Membros da guarda de honra do exército chinês em Pequim, na China (Larry Downing-Pool/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2013 às 23h32.

Washington - A agressividade da China em suas demandas territoriais correm o risco de gerar "erros de cálculo" mas também estão ajudando os Estados Unidos a fortalecer seus laços com países da região, disse o general que supervisiona a Força Aérea dos EUA na região do Pacífico nesta segunda-feira.

"Ser muito agressivo gera o risco de criar o potencial para erros de cálculo", disse o general da Força Aérea Herbert Carlisle a repórteres que cobrem Defesa em Washington. "Isso é algo que pensamos todos os dias." Os Estados Unidos estão mudando seu foco militar e diplomático para a região da Ásia Pacífico parcialmente por causa da maior presença da China. O país está envolvido em disputas territoriais com as Filipinas e o Vietnã por causa de ilhas no Mar do Sul da China e com o Japão por causa das inabitadas ilhas Senkaku.

Carlisle disse que estar preocupado com a possibilidade de algumas das ações da China gerarem gerar uma resposta maior. "É um ambiente complexo e em mudança", disse ele. "Toda ação tem consequências não intencionais e efeitos de segunda e terceira ordens." O general também disse que, ao mesmo tempo, as movimentações da China estão ajudando Washington a expandir seus laços com a região, como visto em um anúncio recente de que Washington e Manila ampliaram as negociações sobre cooperação militar.

"Parte do comportamento muito assertivo e agressivo deles tem de fato trazido nossos amigos (para mais perto), e eles contam conosco para estar lá e estarmos presentes", disse.

Ele acrescentou que, em alguns casos, os aliados podem comprar equipamentos militares de fornecedores não-norte-americanos, mas querem uma crescente presença dos EUA como um contrapeso à China.

O Pentágono está trabalhando para aumentar o rodízio de tropas norte-americanas na Ásia, tanto quanto fez na Europa durante a Guerra Fria, disse Carlisle.

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