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Agora na oposição, SPD se compromete a defender democracia

Merkel conquistou um quarto mandato como chanceler no fim de semana, mas agora precisa formar um governo de coalizão

Líder do SPD, Martin Schulz: a legenda de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD) obteve seu melhor resultado na história (Axel Schmidt/Reuters)

Líder do SPD, Martin Schulz: a legenda de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD) obteve seu melhor resultado na história (Axel Schmidt/Reuters)

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Reuters

Publicado em 25 de setembro de 2017 às 08h02.

Berlim - O Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD) tem o dever de se estabelecer como oposição e defender os valores democráticos do país, depois que seu apoio caiu para o nível mais baixo do pós-guerra e que a legenda de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD) obteve seu melhor resultado na história, disse o líder do SPD, Martin Schulz, nesta segunda-feira.

"Nós entendemos nossa tarefa, ser uma oposição firme nesse país e defender a democracia contra aqueles que a questionam e atacam", disse Schulz a membros do partido na sede do SPD, em Berlim.

Alguns conservadores e outros partidos criticaram o SPD, que anteriormente formava uma "grande coalizão" com os conservadores da chanceler Angela Merkel, por anunciar que se tornaria um partido de oposição apenas alguns minutos após a divulgação das pesquisas de boca-de-urna no domingo.

Merkel conquistou um quarto mandato como chanceler no fim de semana, mas agora precisa formar um governo de coalizão -- um processo árduo que pode demorar meses, pois todos os potenciais parceiros não sabem se querem realmente compartilhar poder com ela.

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