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Agentes penitenciários do DF fazem paralisação de 24 horas

A paralisação ocorre no momento em que autoridades públicas observam de forma atenta o presídio, no qual desde ontem (18) está detido o empresário Carlinhos Cachoeira

A Agência Brasil entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública, mas até o fechamento dessa matéria não obteve retorno (Andrew Bardwell/Wikimedia Commons)

A Agência Brasil entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública, mas até o fechamento dessa matéria não obteve retorno (Andrew Bardwell/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2012 às 13h15.

Brasília – Os agentes penitenciários do Distrito Federal (DF) deflagraram hoje (19) paralisação de 24 horas, ameaçando estender o movimento por tempo indeterminado. A paralisação ocorre no momento em que autoridades públicas observam de forma atenta o Complexo Penitenciário da Papuda, no qual desde ontem (18) está detido o empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, denunciado em um esquema de corrupção que envolve políticos.

O presidente do Sindicato dos Agentes de Atividades Penitenciária (Sindpen), Leandro Alan Vieira, disse à Agência Brasil que a categoria reivindica melhores condições de trabalho, realização de concursos públicos para contratação de mais servidores, compra de viaturas, equipamentos de uso profissional e reajuste salarial.

Vieira disse que os 4.380 agentes do DF atuam no Centro de Detenção Provisória (CDP), Presídio do DF-1, Presídio do DF-2, Presídio Feminino, Centro de Progressão Provisório e Centro de Internamento de Ressocialização.

“Desde o ano passado estamos dialogando com o governo e nada foi resolvido, tudo só fica em promessa”, disse Vieira. “Queremos uma solução e, se não for resolvido o nosso problema, vamos fazer um operação-padrão e trabalhar conforme o padrão de segurança exige”, acrescentou, indicando uma espécie de operação tartaruga, na qual os servidores cumprem o mínimo de suas tarefas.

De acordo com o presidente Sindpen, o ideal é designar pelo menos três agentes para a escolta de cada preso, atualmente um funcionário apenas faz o trabalho. Segundo Vieira, essa é uma das reivindicações da categoria.

A Agência Brasil entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública, mas até o fechamento dessa matéria não obteve retorno.

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