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África do Sul volta a autorizar a venda de álcool e tabaco

Medidas tinham por fim reduzir ocupação hospitalar. País é o quinto mais afetado pela pandemia do novo coronavírus, mas casos de infecção vêm diminuindo

O presidente da África do Sul,  Cyril Ramaphosa: "a curva está retrocedendo" (Jerome Delay/Getty Images)

O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa: "a curva está retrocedendo" (Jerome Delay/Getty Images)

Ivan Padilla

Ivan Padilla

Publicado em 15 de agosto de 2020 às 18h25.

A venda de álcool e tabaco, proibida como parte das medidas para conter a pandemia na África do Sul, voltará a ser autorizada na próxima segunda-feira, 17 de agosto, anunciou neste sábado o presidente Cyril Ramaphosa.

"Serão levantadas as restrições à venda de tabaco e álcool, embora esta última vá estar sujeita a algumas restrições", declarou o chefe de estado sul-africano.

A venda de álcool está proibida desde 27 de março no país, quando foi implementado um restrito confinamento para tentar controlar a expansão da pandemia. Esta medida tinha como objetivo aliviar a pressão sobre os hospitais, que não tiveram como tratar pacientes que sofriam acidentes devido ao consumo excessivo de álcool.

O tabaco foi proibido devido aos riscos que representava para a saúde e também porque havia um risco maior de contágio entre os fumantes que compartilhavam cigarros.

A África do Sul é o quinto país do mundo mais afetado pela pandemia, com mais de 583 mil casos registrados até hoje. O presidente destacou que o número de infecções diárias foi de 5 mil na semana passada, frente aos 12 mil anteriores.

"Tudo indica que África do Sul alcançou o pico, e a curva (de infecções) está retrocedendo", garantiu o presidente, insistindo para que os cidadãos continuem a seguir todas as medidas possíveis de precaução.

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