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Afeganistão eleva medidas de segurança após últimos atentados

A decisão foi tomada durante uma reunião extraordinária convocada um dia após o atentado que vitimou cinco diplomatas emiradenses

Segurança: também foi decidido que a polícia deve aumentar seus postos de controle móveis e viaturas em Cabul (Ahamad Nadeem/Reuters)

Segurança: também foi decidido que a polícia deve aumentar seus postos de controle móveis e viaturas em Cabul (Ahamad Nadeem/Reuters)

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EFE

Publicado em 11 de janeiro de 2017 às 14h36.

Cabul - O governo afegão decidiu nesta quarta-feira em reunião extraordinária elevar as medidas de segurança em todo o país, após o duplo atentado de ontem em Cabul, com 38 mortos, e outro ataque no sul do país, que matou 12 pessoas, entre elas cinco diplomatas dos Emirados Árabes.

"Foi ordenado a todos os órgãos que aumentem suas medidas de segurança e que todas as províncias do país estejam preparadas para impedir ataques terroristas utilizando todos os recursos disponíveis", disse em entrevista coletiva o porta-voz do Ministério do Interior, Sediq Sediqqi.

A decisão foi tomada durante uma reunião extraordinária de segurança liderada pelo presidente afegão, Ashraf Ghani, e convocada um dia após o atentado que vitimou cinco diplomatas emiradenses e quatro funcionários afegãos do alto escalão em Kandahar.

Uma delegação liderada pelo assessor de Segurança Nacional, Muhammad Hanif Atmar, já está na cidade para investigar o ataque, do qual também saiu ferido o embaixador dos Emirados Árabes Unidos em Cabul, Juma Mohammed Abdullah Al Kaabi.

Durante a reunião também foi decidido que a polícia deve aumentar seus postos de controle móveis e viaturas em Cabul, palco de outro grande ataque ontem pouco antes da explosão no complexo de escritórios do governador de Kandahar.

Sediqqi elevou para 38 o número de mortos no duplo atentado ocorrido nas imediações do parlamento afegão em Cabul e detalhou que 13 deles eram membros das forças de segurança, sem revelar a identidade dos outros 25.

A maioria dos feridos (86) são funcionários civis do parlamento, enquanto os 27 restantes trabalham para as agências de segurança, detalhou o porta-voz.

Além dos ataques em Cabul e Kandahar, na terça-feira aconteceu um terceiro atentado contra a casa de um líder comunitário local em Lashkargah, capital da província de Helmand (sul), que deixou sete mortos e oito feridos.

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