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Afeganistão afirma que retirada de militares dos EUA não afetará segurança

O governo americano informou que planeja retirar cerca de 7 mil soldados do Afeganistão

EUA: Trump já anunciou a retirada de tropas da Síria (Dave Martin/Reuters)

EUA: Trump já anunciou a retirada de tropas da Síria (Dave Martin/Reuters)

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EFE

Publicado em 21 de dezembro de 2018 às 10h34.

Cabul - O Governo do Afeganistão afirmou nesta sexta-feira que a retirada de "poucos milhares" de militares americanos não afetará a segurança no país, depois que veículos de imprensa dos Estados Unidos informaram que o presidente Donald Trump planeja retirar da nação cerca de metade dos 14 mil soldados desdobrados.

"Se as poucas milhares de tropas estrangeiras que estão envolvidas, sobretudo, em missões de assessoria, treino e assistência, deixarem o Afeganistão, não afetará nossa segurança porque nos últimos quatro anos e meio a segurança esteve totalmente em mãos afegãs", disse o Palácio Presidencial em comunicado.

O departamento de comunicação do presidente afegão, Ashraf Ghani, lembrou que "a maior parte dos analistas acreditava que o Afeganistão ia colapsar com a partida de mais de 100 mil tropas estrangeiras" em 2014.

Mas as previsões não chegaram a se cumprir graças ao papel das forças de segurança afegãs, segundo o comunicado.

As declarações do Governo afegão acontecem no mesmo dia que veículos de imprensa americanos informaram que Trump planeja retirar do Afeganistão metade dos militares desdobrados no país.

A maior parte destes soldados são integrados na missão de treino das tropas afegãs realizadas pela Otan, que conta, além disso, com o apoio das tropas americanas que realizam de maneira independente a antiterrorista Operação Sentinela da Liberdade.

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