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Adiado depoimento do ex-militar nazista László Csatáry

Justiça húngara adia em uma semana a audiência com o acusado de participar da execução de 15 mil judeus

Varanda do apartamento habitato por Laszlo Csatary em Budapeste: húngaro está em prisão domiciliar (Attila Kisbenedek/AFP)

Varanda do apartamento habitato por Laszlo Csatary em Budapeste: húngaro está em prisão domiciliar (Attila Kisbenedek/AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2012 às 11h03.

Brasília - A Justiça da Hungria adiou por uma semana a audiência para tomar o depoimento de Laszlo Csatary, de 97 anos, ex-militar acusado de envolvimento com o regime nazista e de participar da execução de 15 mil judeus. Csatary será ouvido na próxima semana. Ele nega as acusações, mas reconhece que agiu seguindo “ordens”.

O advogado de Csatary, Gabor Horvath, confirmou o adiamento da audiência. Os motivos não foram explicados. Csatary foi preso no último dia 18 e está em prisão domiciliar. Para os especialistas húngaros, apesar da idade elevada, ele tem condições de enfrentar um julgamento.

A Justiça da Hungria foi alertada sobre a presença de Csatary no país há dois meses. O alerta foi dado pelo Centro Simon Wiesenthal, que investiga crimes cometidos pelo regime nazista durante a 2ª Guerra Mundial.

Condenado à morte à revelia, em 1948, em Kosice (então Tchecoslováquia), Csatary se refugiou no Canadá. Em 1995, depois de as autoridades canadenses terem descoberto sua identidade, ele fugiu para a Hungria. A comunidade judaica da Eslováquia pediu que Csatary seja julgado em eslovaco.

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