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Acusado do assassinato do soldado britânico vai ao tribunal

Michael Adebolajo, de 28 anos, apareceu com o braço esquerdo totalmente enfaixado e levou uma cópia do Corão

Flores depositadas no local do assassinato do soldado: até o momento, nove pessoas foram detidas na investigação sobre o assassinato do soldado (Leon Neal/AFP)

Flores depositadas no local do assassinato do soldado: até o momento, nove pessoas foram detidas na investigação sobre o assassinato do soldado (Leon Neal/AFP)

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Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2013 às 09h31.

Londres - Michael Adebolajo, um dos dois acusados do assassinado do soldado britânico Lee Rigby em 22 de maio, compareceu nesta segunda-feira pela primeira vez a um tribunal de Londres.

Adebolajo, de 28 anos e natural de Romford, aos arredores da capital, é acusado de três crimes: assassinato do militar, tentativa de assassinato de dois policiais e porte de arma de fogo.

Em uma audiência realizada hoje perante no Tribunal de Magistrados de Westminster, em Londres, o acusado apareceu com o braço esquerdo totalmente enfaixado e levou uma cópia do Corão.

O suposto islamita radical recebeu na sexta-feira passada alta médica após dez dias hospitalizado por levar tiros de policiais no dia do ataque, quando também ficou ferido o outro suspeito, que deixou o hospital antes.

Adebolajo, que mandou hoje um beijo para um homem que estava na galeria do público, enquanto os dois olhavam em direção para o céu, permanecerá sob custódia policial até o próximo depoimento diante do tribunal penal de Old Baily dentro de um prazo de 48 horas, segundo dispôs hoje o juiz.

O suposto cúmplice de Adebolajo no assassinato de Lee Rigby é o outro islamita, Michael Adebolawe, de 22 anos, acusado ainda do assassinato do soldado e de porte de arma de fogo.

Adebolawe compareceu pela primeira vez perante a Justiça na quinta-feira passada e hoje deve fazer o mesmo diante do tribunal penal de Old Bailey, em Londres.

Adebolajo foi filmado por testemunhas com as mãos ensanguentadas e empunhando um facão enquanto dizia que a morte do soldado era para vingar o massacre de muçulmanos no Iraque e Afeganistão.

Ambos os homens são britânicos de origem nigeriana e convertidos ao islã, e já eram conhecidos pelos serviços secretos britânicos, que no entanto não os consideravam uma ameaça iminente. 

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