Mundo

Acusado de assassinar Jo Cox será julgado em novembro

Ele é acusado do assassinato e de outros crimes relacionados com a morte da deputada, além de ferir gravemente um idoso


	Jo Cox: a deputada foi esfaqueada e atingida por tiros na quinta-feira da semana passada
 (Divulgação / Facebook Jo Cox)

Jo Cox: a deputada foi esfaqueada e atingida por tiros na quinta-feira da semana passada (Divulgação / Facebook Jo Cox)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2016 às 09h47.

Londres - Thomas Mair, o homem acusado de assassinar a deputada britânica Jo Cox, em Londres, na semana passada, será julgado no dia 14 de novembro sob jurisdição antiterrorista, anunciou nesta quinta-feira um juiz da corte penal de Londres.

Thomas Mair, de 52 anos, participou da audiência por videoconferência, uma vez que se encontra em uma prisão de segurança máxima, e se limitou a confirmar seu nome. A próxima audiência ocorrerá em 19 de setembro.

Ele é acusado do assassinato e de outros crimes relacionados com a morte da deputada, além de ferir gravemente um idoso.

Thomas Mair compareceu a uma primeira audiência no sábado passado e quando o juiz pediu sua identificação, ele respondeu: "Morte aos traidores, liberdade para a Grã-Bretanha". Um relatório psiquiátrico foi encomendado após essa declaração.

A deputada foi esfaqueada e atingida por tiros na quinta-feira da semana passada, quando seguia para um encontro com seus eleitores em Birstall, norte da Inglaterra.

Jo Cox era a favor da permanência do Reino Unido na União Europeia (UE) e defendia imigrantes e refugiados. O assassinato comoveu o país e provocou a suspensão da campanha durante três dias.

Após o ocorrido, os votos pela permanência do país na UE ganharam força. O plebiscito ocorre nesta quinta-feira.

Fonte: Associated Press.

Acompanhe tudo sobre:AssassinatosCrimeEuropaPaíses ricosReino Unido

Mais de Mundo

Brasileiros crescem na política dos EUA e alcançam cargos como prefeito e deputado

Votação antecipada para eleições presidenciais nos EUA começa em três estados do país

ONU repreende 'objetos inofensivos' sendo usados como explosivos após ataque no Líbano

EUA diz que guerra entre Israel e Hezbollah ainda pode ser evitada