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Acordo entre Berlusconi e Renzi para reformar lei eleitoral

Chefe de governo italiano, Matteo Renzi, e o ex-primeiro-ministro e bilionário Silvio Berlusconi chegaram a um acordo para a reforma da lei eleitoral


	Primeiro-minsitro da Itália, Matteo Renzi: acordo deve ser aprovado no Parlamento antes do Natal
 (Vincent Kessler/Reuters)

Primeiro-minsitro da Itália, Matteo Renzi: acordo deve ser aprovado no Parlamento antes do Natal (Vincent Kessler/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2014 às 13h15.

Roma - O chefe de governo italiano, Matteo Renzi, e o ex-primeiro-ministro e bilionário Silvio Berlusconi chegaram a um acordo para a reforma da lei eleitoral, com o objetivo de "garantir a governabilidade" da Itália, um dos problemas crônicos do país.

O acordo foi concluído na quarta-feira à noite pelo jovem líder do governo e pelo magnata que liderou por duas décadas a direita italiana, atualmente em baixa.

O acordo deve ser aprovado no Parlamento antes do Natal e tem como objetivo mudar o sistema eleitoral para propiciar governos estáveis, apoiados por uma maioria ampla e sólida.

"Precisamos de um sistema para governar a Itália, com um vencedor claro na noite das eleições", afirmaram Renzi e Berlusconi, que se reuniram diversas vezes ao longo do ano para debater o tema.

A aliança inusual é "mais sólida que nunca", ressalta o comunicado conjunto divulgado nesta quinta-feira.

Apesar dos muitos detalhes que ainda precisam ser definidos, o pacto entre o empresário do setor de comunicação e líder do partido 'Forza Italia', que está perdendo simpatizantes, e o líder do Partido Democrático (PD) irrita os setores mais à esquerda, assim como os líderes da velha guarda.

Com o novo sistema, o partido que conquistar 40% dos votos terá a maioria das cadeiras, graças a um "bônus de vencedor".

Se nenhum partido alcançar o percentual, um segundo turno deverá ser organizado com os dois partidos que receberam mais votos.

Com a reforma eleitoral, Renzi cumpre uma das promessas feitas ao assumir o poder, em fevereiro, quando anunciou que apresentaria "respostas concretas" para os problemas do país.

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