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Acordo do Mercosul reduzirá gastos com compra de medicamentos

Ao negociarem como bloco com a indústria farmacêutica, os quatro países podem conseguir descontos de até 83%

Bandeiras do Mercosul (Norberto Duarte/AFP)

Bandeiras do Mercosul (Norberto Duarte/AFP)

AB

Agência Brasil

Publicado em 16 de junho de 2017 às 20h49.

Última atualização em 16 de junho de 2017 às 21h04.

O Brasil e os demais membros fundadores do Mercosul (Argentina, Paraguai e Uruguai) assinaram nesta sexta-feira (16) um acordo para reduzir de forma significativa os gastos com a compra de medicamentos para a saúde publica.

De acordo com o ministro da Saúde do Brasil, Ricardo Barros, ao negociarem como bloco com a indústria farmacêutica os quatro países podem conseguir descontos maiores, de até 83%.

O Brasil já participou, em 2015, de uma experiência de negociar com a indústria farmacêutica em forma conjunta, com a compra do medicamento Darunavir, usado no tratamento do HIV.

Com esse acordo, do qual participaram Argentina, Chile, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela, o governo brasileiro conseguiu uma redução de US$ 14,2 milhões na aquisição do remédio.

O novo acordo permitirá a compra conjunta, este ano, de outros medicamentos para tratamento de artrite reumatoide, câncer e Hepatite C.

Segundo Ricardo Barros, além de reduzir gastos, o Brasil está investindo em pesquisa e na transferência tecnológica para ampliar a produção farmacêutica no país.

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