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Acordo de líderes europeus é composto por cinco elementos

Os elementos são: colocar orçamentos em ordem, procurar uma solução sustentável para a Grécia, aperfeiçoar o resgate do euro, recapitalizar bancos e fortalecer a moeda

Os líderes da zona do euro finalizaram ao amanhecer mais um acordo para socorrer a Grécia, que totaliza 130 bilhões de euros (Jamie McDonald/Getty Images)

Os líderes da zona do euro finalizaram ao amanhecer mais um acordo para socorrer a Grécia, que totaliza 130 bilhões de euros (Jamie McDonald/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2011 às 05h57.

Bruxelas - A chanceler alemã, Angela Merkel, declarou-se "muito satisfeita" com os resultados da maratona de reuniões de cúpula da zona do euro. Os líderes da região finalizaram ao amanhecer mais um acordo para socorrer a Grécia, que totaliza 130 bilhões de euros e contempla um desconto voluntário nominal de 50% no pagamento para os detentores de bônus do país.

O pacote consiste em 100 bilhões de euros de ajuda e um "adoçante" de 30 bilhões de euros em garantias de crédito oferecidas aos bancos. Isso é mais agressivo do que o desconto de 21% acertado em julho, medida que na época foi saudada com entusiasmo, mas que depois se mostrou insuficiente.

"Nós fechamos um acordo sobre um pacote abrangente que consiste em cinco elementos", anunciou Merkel. Esses elementos são: esforços a serem feitos pelos Estados-membros para colocar seus orçamentos em ordem, uma solução sustentável para a Grécia, o aperfeiçoamento do fundo de resgate da zona do euro, a recapitalização bancária e, finalmente, o fortalecimento do regime de estabilidade da moeda do bloco.

Merkel mencionou medidas adicionais anunciadas pela Espanha e pela Itália. Os mercados colocaram ambos os países sob pressão nos últimos meses e se intensificaram as dúvidas sobre a capacidade de ambos controlarem seus gastos. Para grande irritação de muitos alemães, o Banco Central Europeu (BCE) teve de se apressar e comprar a dívida dos dois no mercado secundário.

A Itália prometeu reduzir seu nível de endividamento para 113% do PIB em 2014, o que é "uma mensagem importante", na opinião da chanceler alemã. A dívida italiana atualmente representa 120% do PIB. As informações são da Dow Jones.

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