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Acordo de cessar-fogo na Ucrânia é oportunidade, diz Obama

Barack Obama afirmou que o acordo para um cessar-fogo na Ucrânia é uma oportunidade, mas somente se Rússia e rebeldes apoiarem trégua


	Barack Obama: "é uma oportunidade. Agora, veremos se se confirma"
 (Mandel Ngan/AFP)

Barack Obama: "é uma oportunidade. Agora, veremos se se confirma" (Mandel Ngan/AFP)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2014 às 08h26.

Vilnius - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta quarta-feira que o acordo para um cessar-fogo na Ucrânia "é uma oportunidade", mas somente se a Rússia e os rebeldes apoiarem a trégua.

"É uma oportunidade. Agora, veremos se se confirma", disse Obama em entrevista coletiva em Tallinn, capital da Estônia. O presidente pediu para a Rússia deixar de "financiar, armar e treinar" os milicianos separatistas no leste da Ucrânia.

Obama lembrou que em ocasiões anteriores a Rússia "não foi séria ou tentou aparentar que não controlava os separatistas".

"Não pode haver um acordo político se a Rússia seguir enviando tanques e instrutores para a Ucrânia", afirmou.

Obama acrescentou que a Rússia, além de apoiar com armamento os separatistas ucranianos, enviou tropas para o país vizinho. A Ucrânia acusou na semana passada Moscou de "agressão direta" no Conselho de Segurança da ONU.

"O que vemos é agressão e a apelação para ânimos nacionalistas, que demonstraram ser historicamente muito perigosa na Europa", disse Obama.

O governante opinou que a estratégia ocidental de pressionar o Kremlin com sanções "teve um efeito real na Rússia".

"Os resultados são que a economia russa está se contraindo e há fuga de capitais", disse.

Obama afirmou que os Estados Unidos preferem uma Rússia "cooperativa, que respeite as leis internacionais" focada em desenvolver sua economia.

O chefe de Estado deu entrevista ao lado do presidente estoniano, Toomas Ilves, que pediu a presença permanente da Otan em seu país.

Mais tarde, Obama se reunirá novamente com Ilves mais os presidentes da Lituânia, Dalia Grybauskaite, e da Letônia, Andris Berzins.

Os três países bálticos, assim como a Polônia, pediram um aumento da presença militar da Otan em seus respectivos territórios devido ao conflito na Ucrânia.

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