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Acnur e OIM pedem US$ 550 mi para crise de refugiados

Os dois organismos consideram que a crise não só não acabou, mas continuará a se agravar, e por isso solicitaram mais ajuda para a resposta humanitária a ela


	Crise dos refugiados: os dois organismos consideram que a crise não só não acabou, mas continuará a se agravar, e por isso solicitaram mais ajuda para a resposta humanitária a ela
 (Jeff J Mitchell / Staff)

Crise dos refugiados: os dois organismos consideram que a crise não só não acabou, mas continuará a se agravar, e por isso solicitaram mais ajuda para a resposta humanitária a ela (Jeff J Mitchell / Staff)

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Da Redação

Publicado em 25 de janeiro de 2016 às 09h20.

Genebra - A Agência das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) e a Organização Internacional das Migrações (OIM) pediram nesta segunda-feira US$ 550 milhões para continuarem seu trabalho de resposta ao incessante fluxo de refugiados que chega na Europa.

Os dois organismos consideram que a crise não só não acabou, mas continuará a se agravar, e por isso solicitaram mais ajuda para a resposta humanitária a ela.

A Acnur e a OIM lembraram que ano passado mais de um milhão de refugiados e imigrantes chegaram à Europa pelo mar e, deles, cerca de 850 mil desde Turquia e Grécia, pelo que pretendem destinar a metade desses recursos a esse último país.

Com o pedido de US$ 550 milhões, as entidades acreditam que poderão financiar suas atividades deste ano 2016, que incluem ações de proteção aos recém-chegados (atendimento médico e registro, entre outras) e assessoria e ajuda às comunidades locais.

Além disso, esse dinheiro será repassado a programas de realocação, seja na Europa ou em outros lugares do mundo.

Apesar de o número de refugiados e imigrantes que chegou à costa grega e italiana ter diminuído nas últimas semanas por causa do mau tempo e das baixas temperaturas do inverno europeu, o plano foi projetado já prevendo atender em 2016 uma demanda de chegada semelhante a de 2015.

A Acnur e a OIM voltaram a lembrar a União Europeia que é necessário reforçar seus centros de recepção, implementar o plano de realocação e fomentar formas legais para que os refugiados possam chegar e se integrar no continente. 

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