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Acidente nuclear no Japão ocupa o 2º maior nível na escala de eventos atômicos

Emergência nas usinas japonesas só fica atrás da explosão de Chernobyl, em 1986

Explosão na usina de Sendai, no  Japão, após terremoto e tsunami. (Reuters)

Explosão na usina de Sendai, no Japão, após terremoto e tsunami. (Reuters)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 18 de março de 2011 às 09h33.

São Paulo - A crise nuclear que se instaurou no Japão, após uma série de terremotos e um tsunami, foi classificada pela Autoridade de Segurança Nuclear da França (ASN) como de nível 6, em uma escala de medição de eventos atômicos que vai até 7.

De acordo com a Escala Internacional de Eventos Nucleares e Radiológicos (Ines, na sigla em inglês), as explosões ocorridas desde sexta (11) nas usinas de Sendai e de Fukushima integram a categoria de "acidente grave".

O caos atômico japonês só perde para a explosão de Chernobyl, ocorrido em 1986, em Pripyat, na antiga República Socialista Soviética da Ucrânia. Considerado o pior acidente nuclear da história, a catástrofe de Chernobyl, foi classificada como de nível máximo, ou de "grandes acidentes".

O acidente no Japão se equipara com o ocorrido há mais de meio século, em uma usina na pequena cidade russa de Ozyorsk. No dia 29 de setembro de 1957, uma falha no sistema de refrigeração do compartimento de armazenamento de resíduos nucleares causou uma explosão em um tanque com 80 toneladas de material radioativo.

As partículas liberadas contaminaram regiões próximas num raio de 800km. Como a cidade de Ozyorsk, sede da tragédia, não integrava oficialmente o mapa soviético, o acidente nuclear ficou conhecido como "O Desastre de Kyshtym", em referência à cidade vizinha.

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