Mundo

Ação egípcia mata 53 suspeitos de terrorismo no Sinai

Os soldados, acompanhados por agentes das forças especiais egípcias, também detonaram 48 artefatos explosivos que tinham como alvo as forças armadas do país


	Região do Sinai: por outro lado, foram libertadas 80 pessoas que tinham sido detidas nos últimos dias, depois de autoridades não encontrarem qualquer relação entre elas e atos terroristas
 (Getty Images)

Região do Sinai: por outro lado, foram libertadas 80 pessoas que tinham sido detidas nos últimos dias, depois de autoridades não encontrarem qualquer relação entre elas e atos terroristas (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2015 às 09h09.

Cairo - Pelo menos 53 suspeitos de terrorismo morreram e outros 52 foram presos no sétimo dia da campanha militar "O Direito do Mártir" na península do Sinai, no leste do Egito, informou nesta segunda-feira o Exército do país.

Os soldados, acompanhados por agentes das forças especiais egípcias, também detonaram 48 artefatos explosivos que tinham como alvo as forças armadas do país, acrescentou o comunicado.

Além disso, destruíram 36 esconderijos dos terroristas, três veículos, seis motocicletas sem placa e três armazéns usados para guardar bombas.

Por outro lado, foram libertadas 80 pessoas que tinham sido detidas nos últimos dias, depois de autoridades não encontrarem qualquer relação entre elas e os contínuos atos terroristas contra membros do Exército.

A campanha militar "O Direito do Mártir" é realizada pela Segunda Divisão do Exército, com apoio da Polícia egípcia e de unidades especiais antiterrorismo.

Segundo a imprensa local, a ação é a maior efetuada desde julho, quando os extremistas lançaram uma série de ataques contra as forças de segurança.

Durante a operação, que começou na segunda-feira, 349 supostos terroristas morreram em confrontos com os agentes no norte da Península do Sinai, conforme os números oferecidos pelo Exército.

As tropas egípcias enfrentam no Sinai grupos armados radicais que aumentaram os ataques contra as autoridades desde o golpe de estado contra o então presidente egípcio, o islamita Mohammed Mursi, no dia 3 de julho de 2013.

Ontem, pelo menos 12 turistas mexicanos e trabalhadores egípcios morreram no deserto egípcio em um ataque realizado de forma equivocada pelas forças de segurança do país, que confundiu o grupo com terroristas.

Até o momento, as autoridades não informaram quantas são as vítimas estrangeiras.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaEgitoExércitoTerrorismo

Mais de Mundo

Califórnia promete intervir se Trump eliminar incentivos fiscais a veículos elétricos

Trump diz que taxará produtos do México e Canadá assim que assumir a presidência

Mais de R$ 4,3 mil por pessoa: Margem Equatorial já aumenta pib per capita do Suriname

Nicarágua multará e fechará empresas que aplicarem sanções internacionais