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Ação do PSOL pode atrasar votação do Código Florestal

Como resultado, permanece o impasse em relação ao início da votação da matéria, que poderá ocorrer na próxima quinta-feira (1º) ou somente na semana que vem

O PSOL é o único partido que se opõe aos termos da proposta do Código Florestal (Mario Roberto Duran Ortiz/Wikimedia Commons)

O PSOL é o único partido que se opõe aos termos da proposta do Código Florestal (Mario Roberto Duran Ortiz/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2011 às 19h19.

São Paulo - Uma ação do PSOL atropelou acordo firmado entre governistas, DEM e PSDB no Senado, cujos líderes haviam acertado votar o projeto de lei do código florestal amanhã. Hoje o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) impediu a votação do requerimento de urgência para a apreciação da matéria em plenário. Ele alegou que, pelo regimento da Casa, a votação só pode ocorrer um dia depois da leitura do pedido de urgência. Ou seja, o requerimento teria de ser lido ontem para viabilizar sua aprovação hoje. Como resultado, permanece o impasse em relação ao início da votação da matéria, que poderá ocorrer na próxima quinta-feira (1º) ou somente na semana que vem.

A senadora Marta Suplicy (PT-SP), que presidia hoje a sessão, procurou uma alternativa para viabilizar a leitura, mas desistiu após perceber que os líderes não tinham argumento para contestar o senador do PSOL. A dúvida agora é se o projeto poderá se votado na quinta-feira (1º), no mesmo dia de aprovação do requerimento de urgência, como defendem os líderes partidários, ou se terá de ser adiado para a próxima semana, como entende Randolfe Rodrigues. Ele alega que havendo a leitura do requerimento de urgência amanhã e votação do pedido no dia seguinte, o projeto do código só poderia entrar na pauta de votações em um outro dia.

O PSOL é o único partido que se opõe aos termos da proposta do Código Florestal. "Temos divergências total ao texto do código e vamos fazer todo tipo de resistência para impedir sua votação", avisou Randolfe. Um dos motivos do desagrado alegado por ele é a crença de que o código institui o desmatamento no seu Estado, o Amapá, ao reduzir a reserva legal de floresta de 80% para 55%.

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