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Ação da Otan na Líbia está em 'ponto morto', diz EUA

Comandante americano espera que a estratégia funcione e que os rebeldes consigam tirar Kadafi do poder

Rebeldes na Líbia: EUA mantém a esperança (AFP)

Rebeldes na Líbia: EUA mantém a esperança (AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2011 às 17h32.

Washington - O chefe militar dos Estados Unidos, almirante Mike Mullen, reconheceu nesta segunda-feira que a campanha da Otan na Líbia está em "ponto morto", mas confia em que sua estratégia conseguirá derrubar o coronel Muamar Kadafi.

"Estamos, em geral, em ponto morto", disse Mullen em coletiva de imprensa em Washington, anunciada como a última que dará antes de se aposentar.

Os insurgentes líbios estiveram lutando contra o regime de Kadafi desde meados de fevereiro, e sem conseguir a saída do líder, a Otan interveio com bombardeios aéreos, que neste sábado arremeteram contra seu complexo habitacional e contra um de seus centros de comando militar.

Fazendo referência aos bombardeios aéreos, Mullen disse que a Otan "reduziu drasticamente suas forças", apesar de "exercer uma pressão suplementar".

"Penso que, no longo prazo, esta estratégia funcionará (para) tirar Kadafi do poder", disse Mullen.

As tropas fiéis ao líder líbio - que atacaram no domingo a aldeia desértica de Gualish (oeste) e bombardearam a região - retrocederam diante do contrataque dos rebeldes e dos sobrevoos da Otan, segundo um repórter da AFP.

Os insurgentes tomaram Gualish neste mês e planejam usar a aldeia como trampolim para a capital, Trípoli.

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