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Acaba investigação sobre escândalo sexual envolvendo Berlusconi

Promotoria indiciou oito pessoas por exploração da prostituição; premiê escapou de processo

Silvio Berlusconi não foi indiciado porque manter relações com prostitutas não é crime na Itália (Sean Gallup/GETTY IMAGES)

Silvio Berlusconi não foi indiciado porque manter relações com prostitutas não é crime na Itália (Sean Gallup/GETTY IMAGES)

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2011 às 18h11.

Roma - A promotoria de Bari (sul da Itália) concluiu nesta quinta-feira a investigação aberta sobre as pessoas que contratavam jovens para as festas privadas dadas pelo chefe de Governo italiano, Silvio Berlusconi, em troca de favores e contratos.

A promotoria entregou suas conclusões sobre o papel do empresário Giampaolo Tarantini e da atriz Sabina Began no recrutamento de prostitutas de luxo para as festinhas privadas de Il Cavaliere.

Para a promotoria, Tarantini servia de intermediário para Berlusconi a fim de obter cargos e favores de empresas públicas e privadas.

No total, oito pessoas foram indiciadas por exploração da prostituição.

Entre os beneficiários dos serviços do grupo, figuravam, além de Berlusconi, vários executivos da empresa italiana Finmeccanica, assim como o vice-presidente da região de Pullas e um banqueiro.

Berlusconi não foi indiciado pela justiça, já que manter relações com prostitutas não constitui um delito na Itállia.

O escândalo das festas dadas pelo chefe de Governo explodiu em 2009, com as revelações da prostituta Patrizio D'Addario, que gravou as noites passadas com Berlusconi.

Pelo menos 30 mulheres foram levadas por Tarantini à residência particular de Berlusconi, que, além de pagar a elas, também as presenteava com viagens e convites.

Entre elas figura Ruby, a jovem marroquina El Mahroug, pivô da acusação contra Berlusconi por prostituição de menor e abuso de poder.

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