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Abe e UE; Park interrogada…

Abe em Bruxelas O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, se reuniu em Bruxelas com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker. A principal pauta das conversas foram as negociações por um acordo comercial entre União Europeia e Japão, negociado desde 2013. “Este acordo é necessário pois acreditamos em um livre-comércio, justo e baseado em normas”, disse […]

ABE E JUNCKER: premiê japonês e líder da União Europeia discutiram acordo comercial em Bruxelas / Yves Herman/Reuters

ABE E JUNCKER: premiê japonês e líder da União Europeia discutiram acordo comercial em Bruxelas / Yves Herman/Reuters

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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2017 às 18h56.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h06.

Abe em Bruxelas

O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, se reuniu em Bruxelas com o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker. A principal pauta das conversas foram as negociações por um acordo comercial entre União Europeia e Japão, negociado desde 2013. “Este acordo é necessário pois acreditamos em um livre-comércio, justo e baseado em normas”, disse Juncker, que se disse “confiante” de que o tratado possa ser concluído ainda neste ano. Com o fim do TPP, acordo comercial que envolvia 12 países incluindo Japão e EUA , a UE se torna um dos parceiros mais importantes para os japoneses.

Ou comigo, ou contra mim

O presidente dos Estados Unidos Donald Trump mandou um recado aos congressistas republicanos que não apoiam o American Health Care Act, seu plano para substituir os subsídios de saúde do Obamacare. “Eu sinceramente acho que muitos de vocês vão perder suas cadeiras em 2018 se não concordarem”, disse o presidente numa reunião com deputados do partido. O presidente da Câmara, Paul Ryan, disse depois que o presidente estava “brincando”. Uma primeira versão do texto foi enviada ao Congresso no início do mês, mas desagradou tanto democratas quanto parte dos republicanos, e por isso vem demorando a passar.

Síndrome de Fillon

O ministro do Interior da França, Bruno Le Roux, renunciou ao cargo nesta terça-feira após procuradores anunciarem que ele seria investigado por ter empregado suas duas filhas adolescentes em cargos fantasmas em seu gabinete. Le Roux admitiu ter pago às filhas 55.000 euros, mas disse que foi um estágio de verão e que o trabalho “foi feito”. O ex-ministro é do Partido Socialista, o mesmo do presidente François Hollande. O caso acontece pouco depois do candidato conservador François Fillon, opositor dos socialistas, ter sua imagem manchada por fraude semelhante, ao ter pago salários por trabalhos que sua esposa não realizou. As eleições francesas acontecem em 23 de abril, e pesquisas recentes mostram a ultraconservadora Marine Le Pen empatada com o centrista Emmanuel Macron, ambos com 26% — e com Macron vencendo no segundo turno.

Otan: ausência preocupante?

O secretário de Estado americano, Rex Tillerson, não vai comparecer a uma reunião da Otan, aliança militar das potências ocidentais. O encontro está marcado para os dias 6 e 7 de abril, em Bruxelas, mas nas mesmas datas, Tillerson irá a um encontro do G7 e, em seguida, vai a Moscou para uma reunião com líderes russos. O Departamento de Estado americano afirmou que, apesar da ausência, continua “100% comprometido” com a Otan. Durante sua campanha, o presidente americano Donald Trump chegou a dizer que a organização estava “obsoleta” e ameaçou retirar seu apoio a ela.

Sem eletrônicos no ar

O Reino Unido anunciou que vai proibir que passageiros em voos vindos de seis países do Oriente Médio portem equipamentos eletrônicos maiores do que um celular. Assim, aparelhos como tablets e notebooks devem viajar na bagagem normal. Na segunda-feira, os Estados Unidos haviam anunciado medida semelhante. A diferença é que os americanos barraram voos saindo de aeroportos, enquanto o Reino Unido barrou aeronaves de qualquer parte de Turquia, Líbano, Jordânia, Egito, Tunísia e Arábia Saudita.

Desculpas de Park

A ex-presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, pediu “desculpas ao povo” e disse que vai “se submeter honestamente a investigações”. Ainda assim, Park não admitiu ter participado do esquema de tráfico de influência e pagamento de propina para favorecer a sul-coreana Samsung. A ex-mandatária foi interrogada pela primeira vez, após deixar o cargo no último dia 16 com a aprovação de seu impeachment no Congresso. Como perdeu o foro privilegiado, Park será investigada na Justiça comum.

Uber: imagem intacta

Um dia após a renúncia de seu diretor de operações, a empresa de transporte Uber convocou uma coletiva para afirmar que, apesar dos “incrivelmente desafiadores” acontecimentos dos dois últimos meses, o número de usuários e de corridas cresceu mais no início de 2017 do que no mesmo período do ano anterior. Embora sem revelar os números exatos, a empresa afirmou que a adesão dos usuários não foi significativamente afetada pelas recentes polêmicas no alto escalão da diretoria e acusações de assédio sexual. Segundo os porta-vozes, isso coloca o Uber numa “posição privilegiada”, por ser capaz de pensar mudanças corporativas ao mesmo tempo em que o negócio permanece “saudável”.

O terror online

O Twitter afirmou que suspendeu mais de 370.000 contas por promoção de terrorismo entre agosto de 2015 e dezembro de 2016. Revelados no relatório de transparência anual, os números mostram que 75% das contas foram banidas pelo sistema anti-spam automático da rede social. O relatório é uma resposta do Twitter às acusações de que é uma plataforma que dá voz a discursos de ódio. Em dezembro, empresas como o Facebook, o Google e a Microsoft também anunciaram medidas para combater esse tipo de usuário e impedir a disseminação de notícias falsas.

 

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