Cabul - O candidato à presidência afegã Abdullah Abdullah rejeitará os resultados preliminares do segundo turno que serão anunciados na quarta-feira, indicaram nesta segunda-feira em Cabul pessoas próximas ao político.
A decisão de Abdullah Abdullah aumenta os temores de um confronto com seu adversário Ashraf Ghani, cujos colaboradores não duvidam de sua vitória.
Um dia após o segundo turno, realizado no dia 14 de junho, Abdullah denunciou fraudes em benefício do seu rival.
"Não temos mais confiança na comissão eleitoral e em seus funcionários. O que anunciarem será ilegal", declarou à AFP Javed Faisal, um porta-voz do campanha eleitoral de Abdullah.
Abdullah Abdullah venceu o primeiro turno com 45% dos votos, contra 31,6% de Ashraf Ghani.
A comissão eleitoral deve publicar os resultados preliminares na quarta-feira e no dia 22 de julho divulgará os resultados definitivos.
Os principais colaboradores de Ghani se mostravam, por sua vez, confiantes no resultado.
"A comissão eleitoral anunciará o resultado ao término de uma contagem meticulosa e sob a observação da comunidade internacional", declarou à AFP Daud Sultanzoy, porta-voz de Ghani.
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1. 2. Iraque
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1/4 (Joe Raedle/Getty Images)
O quê: eleições parlamentares Quando: abril O atual primeiro-ministro, Nouri al-Maliki, está de olho em um terceiro mandato depois do Supremo Tribunal Federal iraquiano derrubar a lei que limitava os mandatos a dois. Maliki não tem a maioria das províncias depois das eleições regionais de 2013, o que o enfraquece. Por outro lado, os vários opositores podem decidir que mantê-lo no cargo é melhor do que uma mudança que aumentaria a instabilidade. O novo líder terá de enfrentar um
Iraque muito violento: desde 2008 a violência não era tão grande. Em 2013, foram quase 9 mil assassinatos.
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2. 8. Turquia
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2/4 (MUSTAFA OZER/AFP/Getty Images)
O quê: eleições presidenciais Quando: agosto Após um 2013 marcado por violentos protestos, os turcos terão a sua primeira eleição direta para presidente da história. O atual primeiro-ministro, Recep Erdogan, alvo dos protestos, pode largar o seu cargo para concorrer. É que seu terceiro e legalmente último mandato acaba em 2015. Ele pode largar o trabalho no meio para tentar se perpetuar no poder de outra maneira. E, não por coincidência, seu partido fala em reformar a Constituição para dar mais poderes ao presidente.
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3. 10. Brasil
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O quê: eleições presidenciais
Quando: outubro
Dilma Rousseff não deve ter dificuldade para conseguir o seu segundo mandato. A grande discussão da oposição se limita a saber quem pode ser forte o bastante para prolongar a disputa até o segundo turno. Dilma deverá enfrentar, em junho, o teste de fogo da
Copa do Mundo (se algo der muito errado, as consequências para o governo são imprevisíveis). Além disso, mais uma onda de protestos em junho já está agendada há tempos no calendário dos manifestantes.
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4. Agora conheça o povo mais materialista do mundo
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4/4 (STR/AFP/Getty Images)