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Abdeslam será preso com máxima segurança, diz França

O suspeito ficará em uma prisão da região de Paris, isolado do resto dos reclusos e vigiado por uma equipe especial experiente na custódia de detidos perigosos


	Prisão de Abdeslam: o suspeito ficará em Paris, isolado e vigiado por uma equipe especial experiente na custódia de detidos perigosos
 (Reuters)

Prisão de Abdeslam: o suspeito ficará em Paris, isolado e vigiado por uma equipe especial experiente na custódia de detidos perigosos (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2016 às 09h48.

Paris - O suposto terrorista Salah Abdeslam, considerado o único sobrevivente entre os jihadistas que perpetraram os atentados de Paris de 13 de novembro, será preso "com as máxima medidas de segurança", indicou nesta quarta-feira o ministro francês de Justiça, Jean-Jacques Urvoas.

O suspeito ficará em uma prisão da região de Paris, isolado do resto dos reclusos e vigiado por uma equipe especial experiente na custódia de detidos perigosos, afirmou Urvoas poucas horas depois que Abdeslam foi entregue pelas autoridades belgas.

Segundo diversos veículos de imprensa, o suposto terrorista foi levado de helicóptero desde a prisão belga de Beveren ao aeroporto de Villacoublay, aos arredores de Paris, e escoltado pelo GIGN, o corpo de elite da Gendarmaria francesa.

Posteriormente, foi levado ao Palácio de Justiça de Paris, onde nas próximas horas será apresentado perante um dos juízes que instruem a investigação pelos atentados de Paris que deixaram 130 mortos em 13 de novembro.

A Promotoria francesa pediu seja ditada uma detenção provisória, algo que o juiz terá que decidir.

O advogado francês de Abdeslam, Frank Berton, afirmou que lhe surpreendeu a rapidez com a qual as autoridades belgas entregaram às francesas seu cliente e lembrou que estava previsto que fossem interrogado amanhã.

O advogado lembrou que foi seu cliente quem pediu para ser entregue à França e reiterou que deve cooperar com a justiça francesa.

Berton, que falou com Abdeslam na Bélgica, afirmou em entrevista à emissora "France Info" que a atitude de seu cliente é diferente da habitual dos acusados de terrorismo "de guardar silêncio". 

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