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Abbas insiste com Kerry sobre libertação de palestinos

O presidente palestino, Mahmud Abbas, insistiu que Israel liberte um novo grupo de prisioneiros palestinos

John Kerry e Mahmud Abbas se reúnem: conversa tenta impulsionar o processo de paz (Jacquelyn Martin/AFP)

John Kerry e Mahmud Abbas se reúnem: conversa tenta impulsionar o processo de paz (Jacquelyn Martin/AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de março de 2014 às 13h54.

Amã - O presidente palestino, Mahmud Abbas, insistiu, em uma conversa, em Amã, com o secretário de Estado americano, John Kerry, que Israel liberte um novo grupo de prisioneiros palestinos.

A conversa em Amã entre o presidente palestino, Mahmud Abbas, e o secretário de Estado americano, John Kerry, que tenta impulsionar o processo de paz, foi construtiva, declarou nesta quinta-feira um funcionário americano.

Kerry interrompeu uma visita a Roma para se reunir com Abbas na noite de quarta-feira na capital jordaniana com o objetivo de aproximar posições entre palestinos e israelenses, afirmou seu porta-voz.

No encontro, Abbas disse que não mudaria de posição a respeito da libertação do quarto contingente de prisioneiros prevista para 29 de março, declarou à AFP uma fonte palestina que pediu anonimato.

John Kerry tenta avançar com o processo de paz, ameaçado por divergências sobre a libertação por parte de Israel de um contingente de presos palestinos, prevista para o dia 29 de março.

Abbas "disse que não falará de nada até a libertação do quarto contingente de presos", declarou à rádio Voz da Palestina o ministro palestino para os Prisioneiros, Isa Qaraqae, que acusa Israel de descumprir seus compromissos.

O acordo concluído em julho para retomar as negociações de paz prevê a libertação gradual de 104 prisioneiros palestinos detidos antes dos acordos de Oslo em 1993, em troca de que os palestinos suspendam as iniciativas para aderir a organizações internacionais.

O governo israelense libertou os três primeiros contingentes de 26 prisioneiros cada um, mas adiantou que pode cancelar o quarto devido ao estancamento no qual se encontram as negociações e a deterioração da relação com os palestinos.

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