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Abbas diz que sacrifício dos presos libertados por Israel não foi em vão

O presidente da Autoridade Nacional Palestina disse ainda que Israel se comprometeu a soltar mais prisioneiros

'Não descansaremos até ver ao último preso palestino sair das prisões israelenses. Essa questão é uma prioridade para nós', destacou Abbas
 (Luis Acosta/AFP)

'Não descansaremos até ver ao último preso palestino sair das prisões israelenses. Essa questão é uma prioridade para nós', destacou Abbas (Luis Acosta/AFP)

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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2011 às 09h34.

Ramala - O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, disse nesta terça-feira que o 'sacrifício e o trabalho duro' dos presos libertados não foi em vão, e afirmou que Israel se comprometeu a soltar mais prisioneiros.

'Hoje é um grande dia para a Palestina', afirmou Abbas em discurso perante cerca de três mil pessoas em Muqata, a sede da ANP em Ramala.

Antes dos 95 presos libertados na Cisjordânia serem recebidos no local, eles fizeram um parada no túmulo histórico do líder palestino Yasser Arafat, onde depositaram flores.

Durante a cerimônia, Abbas lembrou Israel a cumprir sua promessa e libertar mais presos. Ele citou especificamente o líder do Fatah, Marúan Barghouti, e o secretário-geral da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), Ahmed Saadat, além da outros dirigentes do Hamas.

'Não descansaremos até ver ao último preso palestino sair das prisões israelenses. Essa questão é uma prioridade para nós', destacou Abbas.

Além disso, ele afirmou que é 'uma grande vitória que os presos possam voltar para suas famílias' e disse que hoje é um 'dia importante para a Palestina'.

Abbas anunciou que se reunirá em breve com o líder do Hamas, Khaled Meshaal, no Cairo, para avançar no acordo de reconciliação entre as duas principais organizações palestinas, iniciado em maio.

As boas-vindas aos presos em Ramala foram carregadas de emoção. Dezenas de mulheres choravam, parentes se abraçavam e a multidão gritava 'Alá é grande'.

Fahri Barghouti, que estava preso há 34 anos, levantou os braços em sinal de vitória e gritou enquanto seus familiares o carregavam que este é 'o momento da reconciliação'.

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