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Abastecimento em SP deve ser normalizado em até cinco dias

Segundo sindicato, a distribuição está ocorrendo sem problemas desde esta madrugada

Desde segunda-feira, os caminhões-tanque deixaram de distribuir combustível na cidade em protesto contra a proibição da prefeitura de circular na Marginal Tietê (John Gress/EXAME.com)

Desde segunda-feira, os caminhões-tanque deixaram de distribuir combustível na cidade em protesto contra a proibição da prefeitura de circular na Marginal Tietê (John Gress/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 8 de março de 2012 às 11h15.

São Paulo – O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis (Sindicom) estima que o fornecimento de gasolina, álcool e diesel na capital paulista seja normalizado entre três e cinco dias. Segundo o presidente da entidade, Alísio Vaz, a distribuição está ocorrendo sem problemas desde a madrugada de hoje (8). “O abastecimento ocorre normalmente desde a madrugada, os caminhões estão saindo sem a necessidade de escolta. O esforço agora é para restabelecer o pleno abastecimento”, disse Vaz à Agência Brasil.

Ontem (7), o Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens do Estado de São Paulo (Sindicam-SP) pediu a ajuda da Polícia Militar (PM) para cumprir a determinação judicial de acabar com a paralisação. Desde segunda-feira (5), os caminhões-tanque deixaram de distribuir combustível na cidade em protesto contra a proibição da prefeitura de circular na Marginal Tietê, entre outras vias, durante os horários de maior movimento.

De acordo com o sindicato, “pessoas estranhas e alheias à categoria” estavam depredando os veículos e ameaçando os motoristas que continuavam trabalhando.

A PM informou que desde a manhã de terça-feira (6) foram feitas 92 escoltas a 215 caminhões-tanque. Somente entre as 18h30 de ontem (7) e as 6h30 de hoje (8) a polícia escoltou 101 caminhões.

A paralisação causou falta de combustível na cidade. Alguns postos aproveitaram a escassez do produto para aumentar os preços. Em operação para coibir os abusos, as polícias Civil e Militar prenderam nove gerentes de postos por crime contra a economia popular.

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