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A violência explode em Beirute depois de funeral de oficial

Manifestantes tentaram invadir os escritórios do primeiro-ministro Najib Mikati após o funeral de um chefe de inteligência assassinado e cuja morte eles culpam a Síria

Milhares de pessoas carregam bandeiras, incluindo da oposição síria, e um cartaz com as imagens do líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah  (REUTERS World)

Milhares de pessoas carregam bandeiras, incluindo da oposição síria, e um cartaz com as imagens do líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah (REUTERS World)

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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2012 às 12h54.

Beirute - A violência irrompeu no centro de Beirute neste domingo quando manifestantes tentaram invadir os escritórios do primeiro-ministro Najib Mikati após o funeral de um chefe de inteligência assassinado e cuja morte eles culpam a <strong><a href="https://exame.com/noticias-sobre/siria">Síria</a></strong>.</p>

As forças de segurança dispararam para o ar e a polícia disparou gás lacrimogênio para repelir as centenas de manifestantes que derrubaram barreiras e atiraram pedras e barras de aço, disseram testemunhas.

Os confrontos são alimentados em uma crescente crise política no Líbano ligada à guerra civil na Síria.

Uma multidão enfurecida marchou em direção ao escritório do primeiro-ministro depois que políticos no funeral do general de brigada Wissam al-Hassan, que foi morto por um carro-bomba na sexta-feira, pediram que Mikati renunciasse depois do assassinato.

A oposição e seus partidários acreditam que Mikati é muito próximo ao presidente sírio, Bashar al-Assad, e seu aliado libanês Hezbollah, que faz parte do governo de Mikati.

Muitos dos manifestantes agitaram bandeiras do Movimento Futuro de oposição anti-Síria - um partido muçulmano de maioria sunita - e as forças libanesas cristãs, assim como bandeiras negras islâmicas.

Eles se dispersaram após a ação das forças de segurança e não houve relatos imediatos de quaisquer outras vítimas além de dois desmaios de pessoas.

O líder da oposição Saad al-Hariri apelou aos apoiantes que recuassem da onda de violência.

"Nós queremos a paz, o governo deveria cair, mas nós queremos que de seja de uma forma pacífica. Apelo a todos aqueles que estão nas ruas recuar", disse Hariri a seus simpatizantes após o ataque, falando no canal de televisão Futura.

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